Esclarecimento

Vibra (VBBR3): Comerc nega negociação para venda da companhia

“Após consultar seu único acionista, Vibra Energia S.A., não existem quaisquer negociações para a venda da companhia”, afirmou a Comerc

Vibra Energia
Vibra / Foto: Divulgação

A Comerc Energia informou nesta sexta-feira (15) que não existem quaisquer negociações para a venda da empresa, em esclarecimento ao mercado após notícia de que sua acionista Vibra Energia (VBBR3) teria colocado a companhia à venda.

Na quinta-feira (14), o jornal Valor Econômico noticiou que a Vibra estaria em processo de venda da Comerc, com a qual firmou acordo em agosto de 2024 para adquirir a participação remanescente de 50% na geradora de energia. O movimento tornou a Vibra sua única acionista.

“Após consultar seu único acionista, Vibra Energia S.A., não existem quaisquer negociações para a venda da companhia”, afirmou a Comerc Energia em comunicado ao mercado, segundo informações do InfoMoney.

Relembre: Vibra (VBBR3) põe Comerc à venda, diz jornal

Vibra (VBBR3) colocou a geradora de energia Comerc à venda, dizem informações do jornal Valor Econômico. De acordo com a publicação, a companhia teria contratado do Goldman Sachs para estruturar a venda.

Segundo a reportagem, o preço pago pela antiga Vibra pela Comerc, cerca de R$ 7 bilhões, tem se mostrado um entrave. Em janeiro, a operadora de postos de gasolina adquiriu 50% da geradora por R$ 3,7 bilhões, chegando a 98,7% de participação no negócio.

“Vemos a potencial transação como uma decisão estratégica positiva, pois, além de desalavancar a empresa, permite maior foco em seu core business e fortalece o perfil de risco e retorno da companhia”, disse a Ativa, sobre a movimentação.

Um outro ponto de atenção ressaltado foram os possíveis cortes de geração impostos pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), ou curtailment. Algumas geradoras já divulgaram prejuízos por conta da ordem, que se deu em meio à falta de infraestrutura de transmissão.

Segundo o Valor Econômico, já há compradores interessados, mas com valuations menores do que o pago pela Vibra.