Nova gigante

Enauta (ENAT3) contrata XP como assessor financeiro em fusão com 3R

É possível que o Santander seja mandatado para dar suporte à Enauta. Já a 3R terá o Itaú BBA como assessor financeiro.

Foto: Divulgação
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A Enauta (ENAT3) contratou a XP como seu assessor financeiro, ao passo que ocorrem as negociações para a fusão da empresa com a 3R Petroleum (RRRP3).

Além disso, é possível que o Santander (SANB11) seja mandatado para dar suporte à Enauta (ENAT3), em condições de anonimato. Em relação às questões judiciais, o escritório Pinheiro Neto está nos direcionais para a petroleira.

Na outra ponta, a 3R tem como assessor financeiro o Itaú BBA (ITUB4).

Nos próximos dias, as negociações entre as organizações devem ganhar tração para assinar o memorando de entendimento na próxima semana. O movimento deve ocorrer em meio à pressa em chegar a um entendimento final do prazo de exclusividade de 30 dias.

As negociações exigem celeridade. Conforme antecipado pelo “Valor”, a PetroReconcavo (RECV3) já havia enviado carta com uma proposta de fusão para a 3R.

Enauta (ENAT3) se recupera após proposta de fusão com 3R (RRRP3)

Para o Bradesco BBI, o “timing” errado explica a reação negativa do mercado às ações ON da Enauta (ENAT3), no fechamento anterior, depois da proposta de fusão com a 3R Petroleum (RRRP3). No pregão desta quarta-feira (3), por volta das 14h30 (horário de Brasília), os papéis sobem 2,14%, a R$ 26,28.

A equipe do BBI já esperava que as ações da Enauta fossem se recuperar na sessão desta quarta-feira. Mas além dela, os pares do setor também avançam, com PetroReconcavo (RECV3) subindo 3,84%, a R$ 21,88 e 3R Petroleum valorizando 3,48%, a R$ 34,50. 

Caso tivesse sido apresentada em outro momento, a proposta da Enauta, seguindo a proporção atual, seria avaliada de forma mais positiva, de acordo com o ‘InfoMoney’.

Por conta das explorações realizadas pela Enauta nos campos de Atlanta e Oliva, a análise do Bradesco considera que o mercado receberia melhor, no futuro, a fusão com outra companhia.

O relatório do BBI reforça a tese de que, com o desempenho apresentado na terça-feira (2), pela Enauta e pela 3R Petroleum, a “nova empresa” valeria menos que as companhias separadas.

Bradesco cita sinergias como parte da desconfiança com a Enauta (ENAT3)

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