Novo recorde

XP (XPBR31): lucro tem alta anual de 29% no 1TRI24, a R$ 1,03 bi

A companhia ressaltou o impulso obtido com novas verticais de negócios e o controle de custos, apesar da taxa Selic

XP Inc (XPBR31)
Foto: Divulgação

A XP Inc. (XPBR31) apresentou lucro líquido de R$ 1,03 bilhão no primeiro trimestre de 2024, alta anual de 29%. Com esse resultado, a companhia bateu um novo recorde, superando a marca de R$ 1 bilhão de lucro trimestral.

Com a divulgação dos resultados, a XP Inc (XPBR31) ressaltou o impulso obtido com novas verticais de negócios e o controle de custos, apesar da taxa Selic ainda estar na casa dos dois dígitos.

O EBT (lucro antes de impostos) avançou 33% em comparação ao primeiro trimestre de 2023, para R$ 1,08 bilhão.

A receita líquida atingiu R$ 4,05 bilhões, com um avanço anual de 29%, enquanto a receita bruta foi de R$ 4,27 bilhões, um aumento de 28% em relação ao 1T23.

A receita do varejo alcançou R$ 3,13 bilhões, crescimento de 22% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Nesse segmento, a Renda Fixa segue como destaque de crescimento, com um crescimento de 112% em comparação a 2023, atingindo R$ 704 milhões de receita no trimestre. Já Cartões tiveram avanço de 45%, para R$ 297 milhões.

Através de nota, a XP reforçou ainda que, mesmo em um cenário de juros em patamares elevados, a frente de Renda Variável continua responsável por mais de R$ 1,12 bilhão na receita bruta, aumento de 6% em relação ao mesmo período do ano anterior.

XP: Investidores estrangeiros vendem R$ 11 bi em ações brasileiras 

XP Investimentos publicou um relatório na sexta-feira (17) que apontava que, em abril de 2024, investidores brasileiros venderam R$ 11,1 bilhões em ações brasileiras. Segundo a casa, o movimento reflete um cenário macroeconômico desfavorável.

Em contrapartida, segundo a XP, os negócios nacionais seguiram com a tendência de compra: os institucionais consideraram um fluxo positivo de R$ 4,7 bilhões e os investidores físicos investiram R$ 4,1 bilhões no mesmo período.

O relatório mostrou que fatores como ajustes nas expectativas de cortes de juros nos EUA, conflitos no Oriente Médio e incertezas macroeconômicas domésticas deram força para esse cenário. No entanto, em maio, o fluxo de capital estrangeiro retornou ao patamar positivo, acumulando R$ 1,6 bilhão em ações.