Resultados

Aço Verde do Brasil: produção e vendas crescem 15% em 2023

Em 2023, a empresa comercializou 405 mil toneladas de laminados e produziu a máxima histórica de 413 mil toneladas

Aço Verde do Brasil
Aço Verde do Brasil / Foto: Divulgação

A empresa Aço Verde do Brasil divulgou os resultados financeiros referentes ao ano de 2023 e registrou novos recordes. A comercialização de laminados de aço cresceu 15,1%, fixando em 405 mil toneladas.

A produção também cresceu 15% quando comparada ao ano anterior, alcançando a produção máxima histórica de 413 mil toneladas de laminados produzidas. Em 2022, foram 363 mil, e 270 mil toneladas em 2021.

As margens seguem em níveis saudáveis, com margem EBITDA (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustada acima de 31% e grau de alavancagem líquida abaixo de 1,0x.

No acumulado dos últimos dois anos, a AVB registrou cerca 54% de crescimento. Silvia Nascimento, presidente da siderúrgica, explica que a diversificação geográfica aliada à eficiência logística e comercial contribuíram para o crescimento.

“Nossa participação em vendas na região Nordeste, que possui raio logístico menor, foi significativa em 2023, além disso, obtivemos fidelização e aumento de vendas também em outras regiões do país”, pontua.

Aço Verde do Brasil fortaleceu pilares da agenda ESG

Em 2023, a AVB fortaçeceu pilares da agenda ESG e manteve sua liderança em sustentabilidade, registrando um dos menores índices de emissão de CO2 na siderurgia mundial, com 0,02 tCO /t aço referente ao ano de 2022, conforme a World Steel Association.

No pilar social, lançou a pedra fundamental para construção do Instituto AVB, visando consolidar e padronizar todas as iniciativas desenvolvidas no Maranhão e outros estados do nordeste.

Além disso, no primeiro semestre do ano, a empresa teve seu rating de crédito corporativo elevado pela agência de classificação de risco S&P Global Ratings, de ‘brAA-‘ para ‘brAA’, com perspectiva estável.

Mercado de aços longos passou por desafios

Apesar dos resultados positivos, a receita da empresa caiu 9%, devido ao menor preço do aço praticado ao longo do ano de 2023.

Segundo dados do IABr (Instituto Aço Brasil), houve queda de 2,1% no consumo aparente e um aumento de 42% no volume de aços longos importados.

Para Silvia, esses fatores contribuíram para uma variação nos preços em geral, impactando as margens e as vendas do setor.

“No entanto, a empresa se manteve resiliente diante dessas adversidades, destacando-se pela sua capacidade de adaptação e gestão eficiente”, avalia Nascimento.

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