O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, anunciou nesta segunda-feira (25) que o Aeroporto de Congonhas terá um novo terminal de passageiros. O empreendimento, na Zona Sul de São Paulo, receberá um investimento de R$ 2 bilhões.
As obras e o aporte no Aeroporto de Congonhas serão realizados pela Aena, concessionária que está à frente da operação desde agosto de 2023.
O aeroporto foi arrematado pelo grupo espanhol num leilão realizado em agosto de 2022. No período, o governo federal havia concedido 15 aeroportos.
A concessionária declarou que o novo terminal terá o dobro do tamanho atual, melhorias que proporcionarão mais conforto para os passageiros e novas pontes de embarque.
Aeroporto de Congonhas sofre com problemas e críticas após o arremate
O Aeroporto de Congonhas passou a ser efetivamente gerenciado pela Aena em outubro de 2023. Desde então, tem enfrentado problemas como falhas no sistema, quedas de energia, problemas técnicos e afins.
Os usuários chegaram a criticar a alteração na fonte dos painéis informativos, que, segundo eles, ficaram menores e confusos.
Durante a coletiva de imprensa nesta segunda-feira, quando o diretor do aeroporto, Kleber Meira, foi questionado, assegurou que até o final deste primeiro semestre haverá melhorias.
“A gente já contratou o projeto e vai refazer todo o [sistema] de ar-condicionado até julho deste ano”, disse Meira, de acordo com o “G1”.
Além disso, ele acrescentou que o objetivo é que o aeroporto realize voos internacionais no futuro. “À medida que a gente for avançando, a ideia é que sim, a gente possa ter voos internacionais partindo de Congonhas”, disse.
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A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) decidiu arquivar um inquérito administrativo aberto contra a Gol (GOLL4) por suposta utilização irregular de slots no Aeroporto de Congonhas.
O despacho com a decisão foi publicado no Diário Oficial da União (DOU). O processo foi instaurado pelo Cade em abril de 2020, após representação feita pela Azul (AZUL4).
À época, a concorrente alegou que a Gol estaria abusando do seu poder de mercado para usar slots de outras companhias.
