O Agibank captou R$ 400 milhões em sua sexta emissão de letras financeiras. De acordo com o banco, houve forte demanda pelos papéis, o que gerou reduções de 10 pontos-base e 35 pontos-base nos juros em relação à taxa teto das séries de dois e três anos, respectivamente.
O Agibank também declarou que houve uma boa diversificação da base de investidores. Os recursos serão utilizados na execução dos negócios da instituição, para diversificar sua base de captação e lastrear as operações de crédito. A oferta foi coordenada por Itaú (ITUB4) e Bradesco BBI.
“A recorrência das operações nos coloca em contato frequente com investidores institucionais, que valorizam a transparência da companhia e a liquidez dos papéis, assim como os upgrades de ratings que recebemos em 2024, que também contribuíram para o sucesso da operação”, afirmou Marcello Dubeux, diretor financeiro e de relações com investidores do Agibank, em declaração ao “Valor”.
Agibank fecha acordo com Citi (CTGP34) de até R$ 40 bi
O Agibank fechou um acordo de funding com o Citi (CTGP34) para linhas de crédito e emissões no mercado de capitais de até US$ 7,4 bilhões – cerca de R$ 40 bilhões.
O primeiro desembolso já foi feito: o Agibank emitiu uma debênture de R$ 2,3 bilhões para a securitizadora Vert-9 lastreada em empréstimos consignados e de aposentados do INSS. O Citi ficou com a tranche sênior, de R$ 1,6 bilhão.
O CEO do Agibank, Glauber Correa, disse ao Brazil Journal que o acordo com o Citi pavimenta o caminho para a empresa aumentar a sua carteira de crédito dos atuais R$ 17,7 bilhões para R$ 100 bilhões até 2030.
“Temos um track record muito grande na construção de ativos e o suporte de grandes bancos nos dá tranquilidade […] não existe uma obrigação do Agibank ter linhas de crédito determinadas: podemos emitir debêntures, letras financeiras, entre outras linhas de financiamento”, disse Correa.