Indústria

Alckmin diz que Toyota vai investir R$ 11 bi no Brasil

Alckmin prevê a criação de 2 mil empregos e o lançamento de novos modelos

Vice-presidente Geraldo Alckmin
vice-presidente Geraldo Alckmin (Foto: Cadu Gomes/VPR)

O vice-presidente Geraldo Alckmin anunciou, neste domingo (3), que a Toyota investirá R$ 11 bilhões no país. 

O anúncio oficial está agendado para terça-feira (5) em Sorocaba, onde a montadora possui uma fábrica. Alckmin prevê a criação de 2 mil empregos e o lançamento de novos modelos. 

A Toyota optou por não comentar sobre seus futuros planos. Os detalhes do investimento serão divulgados posteriormente, seguindo uma série de anúncios semelhantes de outras montadoras e um programa governamental de incentivo à descarbonização da indústria automotiva lançado no final do ano passado.

Alckmin sobre Selic: ‘vai continuar caindo’

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, destaca que a sinalização de continuidade no processo de queda da taxa de juros é mais importante do que o corte de 0,5 ponto percentual (p.p.) anunciado pelo Comitê de Política Monetária (Copom) nesta semana. Ele enfatiza que o tripé fundamental de juros, impostos e câmbio está trazendo boas notícias para o país.

Para Alckmin, um câmbio variando entre R$ 4,80 e R$ 5 é competitivo e favorável para exportações. A reforma tributária em curso no Congresso também é vista como positiva, trazendo simplificação e redução do custo Brasil. Nesse contexto, ele enfatiza a importância da sinalização de continuidade de queda dos juros.

“Os juros estão elevadíssimos, 13,25% ainda é alto, porque a inflação é 3,1%, então você tem os juros reais de mais de 10%. Mas importante foi a linha de queda. Mais importante que o 0,5 p.p. que caiu é a sinalização que vai continuar caindo”, afirmou neste domingo.

O Copom iniciou o processo de afrouxamento da taxa Selic com um corte de 0,50 p.p., reduzindo de 13,75% para 13,25% ao ano. A decisão foi dividida, com cinco votos favoráveis à redução de 0,50 p.p. e quatro votos para um corte de 0,25 p.p.. A sinalização unânime para a continuidade dos cortes nesse mesmo nível é destacada pelo ministro Alckmin como uma indicação positiva para o futuro, mantendo a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário.