Etanol de milho (Foto: reprodução/Canal Rural/Freepik)
Etanol de milho (Foto: reprodução/Canal Rural/Freepik)

A Amaggi e a Inpasa anunciaram nesta terça-feira (14) o fim das negociações para a formação de uma joint venture voltada para a produção de etanol de milho. Segundo as empresas, a decisão foi tomada de forma conjunta e amigável. Informações via InvestNews

De acordo com os comunicados divulgados por ambas as companhias, elas concluíram que possuem “visões distintas quanto à estrutura e à governança do projeto”. Segundo as empresas, o fim das tratativas não afeta outras iniciativas em andamento.

O projeto foi anunciado em agosto e previa construção de até cinco usinas no Brasil, com investimentos estimados em R$ 12 bilhões, segundo informação do Globo Rural à época. A primeira planta, em Rondonópolis(MT), teria custo de cerca de R$ 2,5 bilhões e capacidade de processar 2 milhões de toneladas de milho por ano.

Essa parceria iria firmar a entrada da Amaggi, uma das maiores tradings agrícolas do Brasil, no setor de etanol de milho, segmento dominado por grupos como a FS e a própria Inpasa, a líder nacional no setor.

Com o encerramento das negociações, Amaggi e Inpasa seguem de forma independente, mas reforçam que vão continuar avaliando oportunidades no segmento de biocomobustíveis, que vive um novo ciclo de expansão impulsionado pelo avanço da descarbonização e pela oferta crescente de milho na região Centro-Oeste.

Dono da Inpasa se torna maior acionista da Vibra, diz portal

O dono da Inpasa, o empresário José Odvar Lopes, se tornou o principal acionista da Vibra (VBBR3), diz a apuração do The AgriBiz. Posição foi atingida através de fundos geridos pela Nova Futura.

A Vibra informou durante a semana que os fundos geridos pela Nova Futura Gestora de Recursos passaram a deter 113.465.600 ações ordinárias da distribuidora de combustíveis, o que equivale a cerca de 10,14% do capital social da companhia.

A reportagem do TheAgriBiz aponta que a família Lopes é a responsável pela compra dessas ações compradas pelos fundos geridos pela Nova Futura. A posição acionária está avaliada em R$ 2,7 bilhões; na bolsa, a Vibra vale aproximadamente R$ 2,7 bilhões.