Vista aérea do navio-plataforma P-71, instalado no campo de Itapu, no pré-sal da Bacia de Santos, a 200 km da costa do Rio de Janeiro. (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)
Vista aérea do navio-plataforma P-71, instalado no campo de Itapu, no pré-sal da Bacia de Santos, a 200 km da costa do Rio de Janeiro. (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

A Petrobras (PETR3;PETR4) anunciou nesta segunda-feira (1º) que a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) aprovou o aumento da sua participação na Jazida Compartilhada de Tupi, localizada na Bacia de Santos.

Com a mudança, a parte operada pela estatal dentro da concessão BM-S-11 passa de 65% para 67,457%. A porcentagem de operação da Shell e da Petrogal caíram para 22,65% e 9,06%, respectivamente.

Com a mudança as empresas envolvidas se comprometem a realizar a compensação financeira incluídos os gastos e as receitas relativas aos volumes produtivos até a data em que a adição passe a ser aditiva ao AIP (Acordo de Individualização da Produção) – de acordo com os atuais AEGV (Acordos de Equalização de Gastos e Volumes)
 
Os valores estão sendo verificados pelas partes e o montante a ser recebido pela Petrobras constará o nas demonstrações financeiras do 4T25, com entrada de caixa prevista para o 1T26.

A Petrobras também esclareceu que o novo acordo não abrange a jazida denominada de Iracema, a qual permanece com as mesmas participações do consórcio BM-S-11.

A Jazida compartilhada de Tupi também compreende o Bloco Sul de Tupi do Contrato de Cessão Onerosa (campo de Sul de Tupi), operado pela Petrobras, que detém 100% de participação; e a Área não Contratada pertence à União Federal, representada pela Pré-Sal Petróleo – PPSA no AIP, conforme previsto na Lei 12.351/2010.

Confira as antigas e novas parcelas de participações das partes:



Petrobras (PETR4) lidera dividendos com R$ 37 bi; veja top 13

Treze companhias brasileiras já distribuíram mais de R$3 bilhões cada aos investidores em 2025, com forte presença de bancos e empresas de commodities no topo da lista. Juntas, essas empresas entregaram R$158,8 bilhões aos acionistas até setembro.

Petrobras (PETR4) lidera o ranking com folga, tendo pago R$37,3 bilhões em dividendos e JCP (Juros sobre Capital Próprio. Na sequência aparecem Itaú (ITUB4), com R$28,2  Vale (VALE3), com R$19,5 e Ambev (ABEV3), com R$10,8 bilhões, segundo dados da consultoria Elos Ayta.

O setor financeiro domina a lista: das 13 maiores pagadoras, cinco são bancos e outras duas têm ligação com o setor, Itaúsa (ITSA4) (controladora do Itaú Unibanco) Banco do Brasil (BBAS3).