Offshores

Avenue cria vitrine para gestoras interessadas no exterior

A Avenue Fund Hub é a nova plataforma da companhia que serve como vitrine para produtos de gestão de ativos offshore

Fonte: reprodução
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A Avenue, corretora especializada em facilitar investimentos brasileiros a ações listadas na bolsa norte-americana agora está investindo em fornecer serviços de gestoras brasileiras a potenciais clientes conterrâneos nos EUA. “Estamos desenvolvendo isso há dois anos”, disse Roberto Lee, fundador da companhia.

A Avenue Fund Hub é a nova plataforma da companhia que serve como vitrine para produtos de gestão de ativos offshore (investir fora do país de origem do investidor). Carlos Ambrósio, gerente geral da Avenue explica que o empreendimento é uma grande oportunidade para as gestoras nacionais.

“Eles conhecem os clientes brasileiros e vice-versa”, afirmou Lee. A Avenue possui o Itaú como sócio e teve sua gestora como pioneira na nova plataforma. A empresa conta com mais de um milhão de clientes e já tem promessa de entrada da BTG Asset, Kinea e Verde.

“Mas estamos cuidando para não criar sobre posição de produtos” falou Ambrosio. Para evitar conflito, cada gestora trabalha com segmento específico: A Verde vai ficar com fundo imobiliário, BTG com renda fica e Kinea com produto do real estate.

Avenue reconhece potencial da estratégia

Lee destaca que a iniciativa vai criar um potencial de receitas para as empresas nacional. “Esse hub conecta o gestor, com o administrador, com o custodiante e com o cliente de uma forma simples.” Os investimentos poderão ser feitos a partir de US$ 1 mil e outros produtos demandarão tíquetes maiores.

A Kinea admitiu estar criando um fundo de real state (propriedade física) para o hub da Avenue. “Fazendo um trabalho de futurologia, acredito que para alguns assets (recursos), esses serão os maiores produtos das casas” comenta Lee com otimismo.

O plano da Avenue é permear a grade com carteiras de renda fixa e variável, fundos imobiliários, multimercados macro e outras estratégias. Hoje, na alocação da empresa, um terço vai para fundos.