A Azul (AZUL4) informou à corte norte-americana que irá devolver seis aeronaves e um motor. Medida faz parte do processo de recuperação judicial, o Chapter 11.
Ao todo, a companhia aérea pediu a devolução de 17 aviões e oito motores aos proprietários que realizam leasing para a Azul, disse o Valor Econômico. O novo pedido, realizado na sexta-feira (13) foi de devolução de três aviões Embraer 190, além de três aeronaves ATR 72-600. No fim de maio, a Azul solicitou a devolução de nove unidades do Embraer 190 e dois Boeing 737 de carga.
A Azul argumenta que as aeronaves estão em condições onerosas no momento. Um dos pilares da reestruturação da companhia aérea é ter menos aviões rodando. De acordo com agentes do mercado, a expectativa de redução é de mais de 35%. A diminuição de naves irá proporcionar a diminuição de investimentos em manutenção, o que pode ajudar na alavancagem financeira da Azul.
A antiga previsão era de que a Azul chegasse a 201 aeronaves em 2025 e a 218 aviões no fim de 2027. A nova previsão é de 170 jatos em 2025 e 172 aeronaves no fim de 2027.
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A estimativa da Azul é que o processo do Chapter 11 permitirá que a alavancagem (dívida líquida sobre o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) caia de 5,1 para 3 vezes, em se tratando dos últimos 12 meses. Para os próximos anos, a companhia aérea estima que o indicador desacelere gradualmente para 2,2 em 2026 e para 1,7 em 2027.
Moody’s rebaixa Azul (AZUL4) após pedido de recuperação judicial
A agência Moody’s de classificação de risco rebaixou o rating da Azul (AZUL4) após pedido de recuperação judicial protocolado pela companhia aérea. A empresa passou de Caa2 para Ca e em breve deve ter rating corporativo retirado, disse o portal InfoMoney.
O rebaixamento reflete a baixa perspectiva de recuperação para os credores no processo de reestruturação.
