Bandeira Branca

AZZA3: ações sobem após sinal de paz entre empresários

Varejista anunciou proposta para mudanças no conselho administrativo.

Às 16h43, horário de Brasília, as ações AZZA3 estavam em alta, a 4,33% (Foto: Reprodução/Seu Dinheiro)
Às 16h43, horário de Brasília, as ações AZZA3 estavam em alta, a 4,33% (Foto: Reprodução/Seu Dinheiro)

As ações da Azzas(AZZA3) subiram 6% após a divulgação de mudanças no Conselho de Administração e sinais de melhor convivência entre empresários, disse o E-Investidor.

Às 16h43, horário de Brasília, as ações AZZA3 estavam em alta, a 4,33%

Na manhã desta segunda-feira (30) a varejista anunciou uma proposta para mudanças no conselho administrativo, em um acordo dos executivos sobre a governança da empresa.

Entre as mudanças propostas está a redução do número de membro de nove para sete. Além disso, houve a eleição de Nicola Calicchio Neto como membro independente e novo presidente após o peido de renúncia de Pedro Pullen parente, disse o MoneyTimes.

O conselheiro Marcel Sapir foi indicado para vice-presidente, tendo em vista a renúncia de Anna Andrea Votta Alves Chaia do carto e a renúncia de José Ernerto Beni Bologna.

As mudanças ainda serão deliberadas em AGE (Assembleia Geral Extraordinária)

Tapas e beijos

A fusão entre Arezzo e Grupo Soma foi oficializada em agosto de 2024, mas o “casamento” já dava sinais de desgaste.

Alexandre Birman e Roberto Jatahy são líderes notoriamente lembrados pelo perfil forte e histórico de protagonismo absoluto, disse o InvestNews; Birman é filho do fundador da Arezzo e Jatahy é o idealizador do Soma. A tentativa de dividir o comando entre eles foi ruidosa desde cedo e resultou em demissões estratégicas, disputas por espaço e na entrada de advogados em diferentes frentes da negociação.

Segundo Jatahy, a elaboração do acordo de acionistas aconteceu com um viés protecionista que era muito presente no Grupo Soma.  “Eu particularmente tive muita preocupação com isso porque vi muitas empresas sendo de alguma forma destruída por conta de intervenções futuras”, disse.

Segundo o MoneyTimes, o executivo admitiu as diferenças que geraram atrito entre ele e Birman, e que questões que pareciam ser fáceis se mostraram difíceis. O empresário argumentou que o acordo entre os acionistas, agora engavetado, não fazia sentido operacional. “É um bloqueio do potencial da companhia”, disse Jatahy.

Apesar de estar na gaveta o acordo não foi diretamente alterado.

“Um termo do nosso acordo de acionista que levamos ao pé da letra e que nem será a utilizado mais era ter uma reunião prévia para os assuntos e nem chegavam no conselho”, exemplificou Birman.