Em relatório divulgado recentemente, o Itaú BBA declarou estar cauteloso com o Banco do Brasil (BBAS3), mesmo considerando o dividend yield atraente da companhia.
Entre os pontos positivos, os analistas afirmaram que o banco provavelmente apresentará o crescimento mais resiliente das carteiras de empréstimos, com avanço de 10% na comparação anual.
O NII (margem financeira líquida) total deve aumentar 14% na mesma base comparativa, beneficiado pela expansão da participação de mercado e pelos spreads de depósitos.
Contudo, o relatório também aponta que, entre os aspectos negativos, o custo de crédito do Banco do Brasil deve se manter alto, pressionando os lucros.
“O aumento da carteira renegociada em todos os segmentos criou um impacto negativo na relação entre NPLs (inadimplência) e provisões. A adoção das provisões de perda esperada provavelmente também pressionará os custos de crédito”, disse o BBA, de acordo com o Suno.
Banco do Brasil (BBAS3) aprova R$ 1 bilhão em JCP
O Banco do Brasil (BBAS3) aprovou a distribuição de cerca de R$ 1 bilhão para uma remuneração antecipada aos acionistas sob a forma de JCP (Juros sobre o Capital Próprio), relativos ao quarto trimestre de 2024.
Por ação, o valor corresponde a R$ 0,17649109403. O pagamento está em linha com o cronograma de distribuição comunicado em fato relevante no dia 8 de fevereiro, disse o Banco do Brasil.
O pagamento do JCP ocorrerá em 27 de dezembro de 2024, tendo como base a posição acionária de 11 de dezembro.
Dessa forma, a partir do dia 12 de dezembro as ações serão negociadas “ex” (ou seja, sem direito ao provento).