Criptomoedas

Binance chega a US$ 160 bi em ativos sob custódia

A empresa também registrou um aumento de 116% nos usuários que operam com altos valores e frequência

Foto: Divulgação
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A Binance, maior corretora de criptomoedas do mundo, atingiu a marca de US$ 160 bilhões em ativos de usuários sob custódia, segundo o relatório “State of the Blockchain: 2024 Year in Review”.

A empresa também registrou um aumento de 116% nos usuários que operam com altos valores e frequência (chamados de VIPs) e de 97% no número de clientes institucionais no acumulado de 2024.

“Os institucionais já não estão apenas participando, mas também impulsionam a atual onda de adoção e expansão do mercado. O seu envolvimento sustentado é fundamental para a trajetória futura do espaço cripto”, destacou a exchange no relatório, conforme publicado pelo “Valor”.

Em 2024, a corretora lançou a plataforma Binance Wealth, que permite aos gestores de patrimônio integrar as carteiras de seus clientes ao portfólio de produtos de investimento em criptomoedas da empresa.

A Binance opera com um sistema de triangulação envolvendo bancos tradicionais. Investidores pessoa física mantêm recursos depositados em instituições financeiras (em caixa ou títulos de alta liquidez), liberando-os como garantia para investimentos.

Binance consegue licença no Brasil após BC autorizar compra da Sim;Paul

Binance anunciou que recebeu a autorização do BC (Banco Central) para concluir o processo de aquisição da corretora brasileira Sim;Paul. Com isso, a corretora de criptomoedas terá uma licença para operar no Brasil, permitindo que a exchange ofereça valores mobiliários aos seus clientes.

Segundo a Binance, a Sim;Paul já detém licenças para emissão de EMI (moedas eletrônicas) e para a distribuição de valores mobiliários, ambas reconhecidas pelo BC.

Com a aquisição, a exchange afirma que poderá ser “mais eficaz no cumprimento dos avanços regulatórios em andamento”. Segundo a Exame, o processo de aquisição foi iniciado em 2022.

Com a conclusão da compra, a Binance poderá “localizar” suas operações. Até o momento, a corretora precisava usar intermediários financeiros para processar diferentes tipos de operações, como transferências bancárias via Pix. Agora, todas as operações poderão ser processadas diretamente pela plataforma da Sim;Paul.

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