Gigantes de investimentos

BlackRock lidera corrida para colocar ativos privados em ETFs

A iniciativa poderia trazer novos recursos para a classe de ativos

Foto: Divulgação
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Uma corrida de alto risco está se configurando entre as gigantes de investimentos como a Invesco e a BlackRock para unir o veículo de investimentos mais procurado de Wall Street com a classe de ativos que mais cresce no mercado.

A BlackRock está entre as casas que sinalizam que desejam oferecer acesso a mercados privados através de ETFs (fundos negociados em bolsas), o que poderia abrir espaço para investidores de todos os tipos em um mercado fechado.

As iniciativas das empresas de investimentos também poderiam trazer novos recursos para uma classe de ativos que enfrenta dificuldade em manter o ritmo de expansão vertiginosa dos últimos anos.

O desafio é que até esses grandes nomes precisarão superar diversos obstáculos técnicos e regulatórios antes que possam aprisionar ativos como empreendimentos imobiliários e companhias de capital fechado na embalagem de um ETF.

“Não será tão simples como comprar um monte de edifícios e colocá-los em um ETF”, disse, de acordo com o “Valor”, Doug Shart, chefe da Invesco para as Américas, Oriente Médio, Europa e África. Contudo, ele confirmou que a gestora está explorando a ideia.

“Pode-se esperar inovação nesse espaço, mas a trajetória até lá é um pouco menos clara”, acrescentou.

Sabesp (SBSP3): S&P reafirma ratings e BlackRock eleva participação

A agência S&P Global manteve as classificações de crédito da Sabesp (SBSP3), atribuindo uma nota BB em escala global e brAAA em escala nacional.

Além de reiterar sua perspectiva estável para a empresa.

A gestora BlackRock aumentou sua participação na Sabesp para 5,165% do total de ações ordinárias (ON), passando a deter 35.304.942 papéis.

Sabesp (SBSP3): JP Morgan vê maior valorização da ação

Os analistas do banco JP Morgan reiteraram a Sabesp (SBSP3) como sua principal opção no setor de saneamento. A recomendação para os papéis é de compra, com preço-alvo de R$ 125 após a finalização do processo de privatização da empresa.

A recomendação representa um potencial de alta de 40% frente ao fechamento da quarta-feira (24). O JP Morgan acredita que há mais espaço para valorização, mesmo depois do rali de 18 meses, porém os analistas reforçaram que a execução será essencial.

“Os próximos trimestres devem apresentar ao mercado uma nova administração, um novo plano de negócios, medidas de eficiência de custos e aceleração de investimentos”, destacou a análise do banco.