Ante US$ 10,65 tri no 2TRI24

BlackRock tem recorde de US$ 11,5 tri em ativos sob gestão no 3TRI24

O lucro líquido da gestora aumentou para US$ 1,63 bilhão, ou US$ 10,90 por ação, ante US$ 1,60 bilhão, ou US$ 10,66 por papel, um ano atrás

BlackRock
Foto: Divulgação

A BlackRock fez jus ao título de maior gestora do mundo e bateu o recorde de ativos sob gestão pelo terceiro trimestre consecutivo. A gestora geriu US$ 11,48 trilhões em ativos no terceiro trimestre de 2024, acima dos US$ 10,65 trilhões do 2TRI24.

A BlackRock atingiu US$ 160 bilhões em fluxos líquidos de longo prazo no terceiro trimestre. O total de fluxos líquidos atingiu um recorde trimestral de US$ 221,18 bilhões, acima dos US$ 2,57 bilhões registrados há um ano.

A maioria dos fluxos de entrada foi capturada por ETFs, com US$ 97,41 bilhões. Enquanto isso, os clientes depositaram US$ 62,74 bilhões nos produtos de renda fixa da BlackRock.

O lucro líquido da BlackRock aumentou para US$ 1,63 bilhão, ou US$ 10,90 por ação, nos três meses encerrados em 30 de setembro, em comparação com US$ 1,60 bilhão, ou US$ 10,66 por papel, um ano antes.

BlackRock e Mio Vinci fazem parceria para lançar fundo de previdência

BlackRock, gestora global, fez seu primeiro movimento no segmento de previdência privada no Brasil e escolheu o Mio Vinci Partners para uma parceria de lançamento de dois fundos. Os produtos replicam o ETF iShares Ibovespa Fundo de Investimento (BOVA11). 

O Relatório Gerencial de Previdência Complementar revelou que esses fundos –  planos privados de aposentadoria – têm aproximadamente 17 milhões de participantes.

O total de brasileiros nesse segmento cresceu 26% no período de 2013 a 2022, majoritariamente por conta das entidades abertas. Sendo assim, Mio e BlackRock viram sinergias complementares para o lançamento dos fundos.

O público alvo do produto será o investidor geral, enquanto o outro fundo será para o público qualificado. O primeiro terá 70% de exposição em renda variável e o restante em títulos de renda fixa

Enquanto isso, a composição do fundo será 100% de renda variável — de acordo com as regras do mercado brasileiro para cada perfil de investidor. 

A estratégia dos fundos, na parte de renda variável, seguirá uma linha indexada ao Ibovespa, uma vez que vão replicar o BOVA11, ETF de maior sucesso e volume do Brasil, cuja gestão é da BlackRock. 

Ambos os fundos cobrarão uma taxa de administração de 0,35% ao ano, entre as taxas de administração mais competitivas do mercado em renda variável.

Não foi definido um valor mínimo de aplicação para ambos os fundos, que já estão disponíveis para investimento.