O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) aprovou um financiamento de R$250 milhões para que a Suzano (SUZB3), a maior produtora de celulose de eucalipto do mundo, restaure cerca de 24,3 mil hectares de áreas degradadas em regiões de preservação permanente e de reserva legal nos biomas Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia.
De acordo com o banco, “trata-se do maior volume de recursos já aprovados com recursos do Fundo Clima para a recuperação de mata nativa degradada no Brasil”, disse a Reuters, via Investing.com.
As ações a serem implementadas pelo projeto, segundo o BNDES, contribuirão para a regularização ambiental de mais de 1000 imóveis rurais em seis estados do Brasil: São Paulo, Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Pará e Mato Grosso do Sul.
“O projeto impulsiona um modelo de negócios emblemático no setor de florestas, tendo uma empresa de grande porte atuando como vetor de reflorestamento com espécies nativas para seus fornecedores, fortalecendo a cadeia produtiva e servindo de modelo para o setor e outras atividades econômicas”, afirmou o BNDES.
A instituição financeira afirmou que 60% da área total a ser restaurada corresponde a imóveis de terceiros, parceiros da Suzano. Ao final do projeto, estima-se que a vegetação das áreas restauradas capture da atmosfera, aproximadamente, 228 mil toneladas de CO2 equivalente por ano.
Cade aprova aquisição da Suzano de 51% da Kimberly-Clark
A Superintendência-Geral do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou, sem restrições, a aquisição de 51% do capital social de uma sociedade constituída na Holanda pela Kimberly-Clark pela Suzano (SUZB3).
Despacho foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) nesta segunda-feira (22).
A joint venture entre as empresas de papel foi avaliada em US$ 1,734 bilhão. O principal ativo envolvido nas negociações são 22 fábricas, em 14 países, de produção de tissue (toalhas de papel, guardanapos, lenços de papel).