Retorno

Bofa reforça compra em Petrobras (PETR4) após anúncio de reservas

Analistas reforçam o otimismo com as ações já que o mercado estava preocupado que o desempenho da empresa fosse afetado

Petrobras (PETR4)
Petrobras (PETR4) / Foto: Agência Petrobras

O Bofa (Bank Of America) reforçou recomendação de compra para as ações da Petrobras (PETR4) após a empresa ter suas reservas aprovadas e divulgadas para o público.

A Petrobras divulgou que suas reservas somaram 11,4 bilhões de boe (barris de óleo equivalente) em 31 de dezembro de 2024 em comparação com 10,9 milhões de boe no fim de 2023. O acréscimo foi considerado robusto pelo banco. 

Analistas reforçam o otimismo com as ações já que o mercado estava preocupado que o desempenho da empresa fosse afetado por governança corporativa, preços dos combustíveis e dividendos. Como apurou o portal Invest.

Retorno de curto prazo

Especialistas destacaram que não deve se esperar uma forte reação do mercado: “as ações da PBR são provavelmente impulsionadas pelas expectativas do mercado em relação ao retorno total em dinheiro”, destacaram Leonardo Marcondes e Nicolas Barro.

A Petrobras superou a expectativa de compensar a produção de 2023 e marcou protagonismo em meio a expectativas sobre uma política de preços. “Além disso, continuamos a esperar uma forte geração de caixa e retornos no futuro próximo”, concluem os analistas.

Petrobras (PETR4): conselho dá aval à política de preços

O conselho de administração da Petrobras (PETR4) concluiu que a empresa seguiu corretamente a política de preços de combustíveis durante 2024 e no início deste ano. A avaliação foi feita em reunião nesta quarta-feira (29), após dias de ruídos sobre um possível reajuste no preço do diesel, que está defasado em relação aos valores internacionais.

“A atual política de preços tem o mérito de acomodar oscilações baseadas em fatores voláteis, como o dólar e o Brent. Com isso, evita que os reajustes mais pareçam um eletrocardiograma”, disse uma fonte próxima ao assunto, de acordo com o Valor.

Nem todos os conselheiros concordaram com o cumprimento da política de preços. No entanto, a posição do conselho não interfere diretamente em uma possível alteração dos valores. A decisão sobre eventuais reajustes nos combustíveis cabe à diretoria-executiva, que se reúne ainda nesta semana, conforme apontou a colunista Ana Flor, da GloboNews.