
Em meados de 2024, a B&T Câmbio fechou uma parceria com a XP, que deu origem à B&T XP. A operação completou nove meses, com R$ 8 bilhões em transações, e a companhia quer dobrar esse volume em três anos.
“A gente tem uma experiência muito grande de câmbio. A ideia era que, ao nos juntarmos a uma instituição forte e robusta como a XP, iríamos realmente gerar muito mais volume. E espero que esse volume cresça ainda mais”, afirmou Túlio Santos, fundador da B&T, de acordo com o InfoMoney.
“Antes, só fazíamos um tipo de operação. Hoje consigo fazer uma série de outras operações para o cliente, como hedge cambial e mercado futuro, que não conseguia como corretora”, completou Santos, sobre a vantagem da parceria.
B&T XP cresce cerca de 77% em média no volume transacional
Segundo a companhia, houve um crescimento de 77%, em média, no volume transacionado pelos antigos clientes da corretora. Além disso, o COO (Chief Commercial Officer) da empresa, Túlio Portella, explicou que antes as organizações eram dependentes do câmbio. “Hoje, com a parceria, nós temos várias linhas de negócios além do câmbio. Isso faz com que a gente mantenha mais fidelização”, afirmou.
Segundo Portella, o valor transacionado no período da parceria já é maior do que o volume movimentado pela B&T em um ano.
“De julho (do ano passado, quando foi firmada a parceria) para cá, são mais de mil empresas que estão aptas a operar via XP. A maioria, de fato, já operou”, acrescentou o CCO. Os planos são que, até o final de 2025, já tenha sido realizada toda a migração da carteira da corretora para o novo modelo de atuação.
“A gente já migrou quase 50%”, disse Vivian Portella, CEO da B&T XP. Ela afirmou que a empresa está desenvolvendo uma equipe dedicada à assessoria de investimentos, prevista na parceria com a XP e que tem o nome de B&T Invest.