Ex-CEO do Itaú Asset

BTG (BPAC11) compra gestora e traz Rubens Henriques para liderar asset

Henriques é um nome de peso no mercado financeiro, com uma trajetória de anor no Itaú (ITUB4)

Foto: BTG Pactual
Foto: BTG Pactual

O BTG Pactual (BPAC11) adquiriu 100% da gestora Clave Capital, consolidando a operação que antes detinha cerca de 30% de participação. A transação reforça a estratégia do banco de expandir sua presença e capacidades na gestão de ativos.

Com a compra, a Clave Capital, que administra aproximadamente R$ 6 bilhões em ativos, passa a integrar oficialmente a estrutura do BTG. Além disso, o movimento marca a chegada de Rubens Henriques, fundador e CEO da Clave, ao comando da BTG Asset Management na América Latina, que administra R$ 970 bilhões e registrou crescimento de 20% no terceiro trimestre, em comparação anual.

Henriques é um nome de peso no mercado financeiro, com uma trajetória de anor no Itaú (ITUB4). No banco, ele liderou o segmento de fund of funds, foi CEO da Itaú Asset e implantou o modelo multimesas, que atualmente administra cerca de R$ 100 bilhões. Esse modelo reúne diversos tipos de gestão de ativos independentes sob um mesmo guarda-chuva, focando em eficiência e inovação na administração de carteiras.

A expectativa é que Henriques implemente uma estratégia similar na BTG Asset, trazendo a experiência adquirida no Itaú para potencializar o crescimento e a diversificação do portfólio da gestora. As informações são do NeoFeed.

BTG: cenário econômico mais adverso exige ajustes fiscais, diz Mansueto

O cenário econômico do Brasil se tornou mais crítico, avaliou Mansueto Almeida, ex-secretário do Tesouro e atual economista-chefe do BTG Pactual (BPAC11). Segundo ele, o governo precisa promover ajustes estruturais na política fiscal para enfrentar os desafios atuais.

“A trajetória é de alta de juros e inflação. No início do ano, o mercado projetava uma inflação de 3,5%, mas estamos caminhando para algo próximo de 5%. Para 2025 e 2026, último ano deste governo, a pesquisa Focus indica que a inflação também está se distanciando da meta de 3%”, destacou Almeida.

Ele reforçou que, diante desse cenário mais adverso, medidas fiscais estruturais são essenciais. “A economia piorou mais do que o mercado previa no início do ano, quando havia um otimismo exagerado. Naquele momento, a inflação projetada era de 3,5%, com juros entre 8,5% e 9%. Hoje, o cenário é muito diferente”, completou.