A chinesa ByteDance, responsável pelo aplicativo de vídeos curtos TikTok, solicitou nesta segunda-feira (9) a um tribunal dos EUA que bloqueie temporariamente uma lei que exige que a empresa venda o TikTok até 19 de janeiro ou enfrente uma proibição. A medida ainda aguarda revisão pela Suprema Corte norte-americana.
A empresa entrou com um pedido de emergência no Tribunal de Apelações dos EUA para o Distrito de Columbia, argumentando que, sem a ordem, a lei entrará em vigor e poderá “fechar o TikTok”.
Segundo a ByteDance, o aplicativo é uma das “plataformas de discurso mais populares do país”, contando com mais de 170 milhões de usuários mensais nos EUA, muitos deles na véspera de eventos significativos, como a posse presidencial. A informação foi divulgada pelo InfoMoney.
Os advogados da ByteDance também ressaltaram que o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, prometeu impedir a proibição, sugerindo que o atraso permitirá que o novo governo revise sua posição sobre o tema. Isso, segundo eles, poderia mitigar os danos iminentes e eliminar a necessidade de intervenção da Suprema Corte.
O Departamento de Justiça ainda não se pronunciou sobre o caso.
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ByteDance, dona do TikTok, traz mais uma empresa para o Brasil
A Bytedance anunciou recentemente uma parceria com a IEST, consultoria fundada por Tian Bin e que tem como sócio In Hsien, para trazer ao Brasil o Lark, superapp corporativo da empresa que também é dona do TikTok. A informação foi obtida com exclusividade pelo NeoFeed.
A IEST está por trás da entrada de diversas empresas asiáticas no Brasil nos últimos anos, como BYD, Shein, AliExpress e Garena. Agora, a consultoria está ampliando seu portfólio com parcerias estratégicas para impulsionar novos negócios no país.
O Lark é descrito como um “canivete suíço” digital, substituindo diversas aplicações populares no Ocidente. Em um único lugar, ele reúne ferramentas como Slack, Trello, Zoom, Google Workspace, Microsoft Office e Teams, entre outras, facilitando a colaboração e comunicação nas empresas.
O plano da IEST é inicialmente oferecer o Lark para companhias chinesas já estabelecidas no Brasil, com o objetivo de gradualmente expandir para o mercado local. Algumas negociações com empresas brasileiras já estão avançadas, e elas poderão se tornar os primeiros clientes do aplicativo.
