
A Superintendência-Geral do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou, sem restrições, a aquisição de 50% das ações da Fibrasil Infraestrutura e Fibra Óptica pela Telefônica Brasil (VIVT3) . O negócio foi avaliado em R$ 850 milhões. Informações via Times Brasil.
O despacho foi publicado, nesta quinta-feira (24), DOU (Diário Oficial da União).
Os papéis adquiridos pela dona da Vivo pertenciam ao grupo canadense CDPQ (La Caisse de Dépôt et Placement du Québec) e a dona da Vivo passa a deter 75,01% do capital total da Fibrasil. Já a Telefónica Infra S.L. Unipersonal permanece com 24,99% da companhia.
A transação, de acordo com as empresas, reforça a eficiência operacional e o controle sobre a rede de fibra óptica que já atende a base de clientes da Telefônica. O Cade avaliou que a operação não altera a dinâmica concorrencial do setor, já que a Vivo já era o principal cliente e usuário da infraestrutura da Fibrasil.
Em nota enviada ao Cade, as companhias destacaram que, para a Telefônica, a aquisição representa a busca por eficiência na utilização da rede e uma maior autonomia na expansão da infraestrutura de fibra. Para o grupo CDPQ, a venda permitirá realocar capital em outros ativos de infraestrutura globais, alinhados à estratégia de diversificação de portfólio.
Cade determina que CSN pague multa de R$ 128 mi no caso Usiminas
O tribunal do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) determinou nesta quarta-feira (22) a aplicação de uma multa à CSN (CSNA3), no valor de R$ 128.072.893,45.
A determinação atende decisão da Justiça de Minas Gerais, que designou ao Cade a eliminação das pendências referente ao caso em que a CSN teve que vender ações compradas da Usiminas (USIM5).
A principal motivação da decisão judicial era de que a autarquia deveria apresentar apuração, quantificação e aplicação da multa contratual devida pela CSN. o valor foi atualizado pela taxa Selic desde agosto até a presente data. O montante será restituído aos cofres públicos.