O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou, sem restrições, a integração de negócios entre o BRB e o Banco Master. O Ato de Concentração será divulgado ainda nesta terça-feira (17) pela entidade.
A aprovação pelo BC (Banco Central) — da que é considerada uma das transações mais polêmicas dos últimos anos no mercado financeiro — está prevista para ocorrer nos próximos dias.
Enquanto o BC faz uma análise regulatória do negócio, o Cade avalia sob a perspectiva de concorrência. Por isso, a venda dos ativos do Master ao BRB não entrou na análise, como destacou a coluna de Lauro Jardim, do O Globo.
O BRB anunciou, em 28 de março, a aquisição de 58% do capital total do Master e de 49% dos papéis ordinários do banco de Daniel Vorcaro, que, assim, continuará no controle da instituição. Originalmente, a operação estava avaliada em R$ 2 bilhões.
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Vorcaro vendeu ativos ao BTG para se capitalizar
Ainda segundo a coluna de Lauro Jardim, Daniel Vorcaro vendeu ao BTG uma série de ativos por cerca de R$ 1,1 bilhão, no esforço de se capitalizar. A ideia era usar os recursos para fortalecer o Master.
No mês de maio, o FGC (Fundo Garantidor de Crédito) abriu uma linha de liquidez para o banco, no valor de aproximadamente R$ 4 bilhões, a fim de ajudar o Master a honrar os vencimentos mais curtos de seus títulos.
Agora, a grande incógnita do mercado é: Vorcaro sairá deste momento delicado ainda como sócio controlador do Master — agora tendo o BRB como sócio — ou será punido, de alguma forma, pelo Banco Central? O questionamento tem sido recorrente entre o
