Cartões corporativos movimentam R$ 2 bi no 1º semestre

Dados coletados pela Conta Simples indicam alta de 140% no volume transacionado em cartões pelas empresas

Cartões corporativos movimentam R$ 2 bi no 1º semestre

A combinação entre a retomada da mobilidade nos negócios e a crescente profissionalização na gestão de despesas fez os cartões corporativos se destacarem em 2025. Segundo levantamento interno da Conta Simples, que analisou dados de cerca de 30 mil empresas, os cartões emitidos pela fintech movimentaram quase R$ 2,4 bilhões apenas no primeiro semestre do ano.

O valor representa cerca de 10% de todo o volume transacionado no segmento de cartões PJ em 2023, de acordo com o Panorama Abecs — um indicativo do avanço expressivo da modalidade.

Esse crescimento acompanha a tendência identificada pela Visa Consulting & Analytics (VCA), que aponta um aumento de 45% no uso de cartões empresariais no Brasil.

Na Conta Simples, o salto foi ainda maior: o número de emissões de cartões corporativos cresceu 140% entre janeiro e junho de 2025, superando a marca de 165 mil cartões emitidos no período. Desde sua fundação, a fintech já ultrapassou 1 milhão de cartões corporativos emitidos.

“Para os infoprodutores estamos falando da possibilidade de emitir múltiplos cartões, com limites individualizados e categorização por canal de mídia ou projeto. O meio de pagamento se torna um instrumento de estratégia e controle, oferecendo flexibilidade e agilidade nas operações diárias. Ao mesmo tempo, ele reforça a segurança das transações e da estrutura financeira de quem atua no digital”, endossa Tognini.

Um overview dos gastos empresariais no Brasil

O levantamento também destaca o papel dos grandes centros e o fortalecimento de polos emergentes no cenário dos gastos corporativos. O Sudeste lidera com mais de R$ 553 milhões movimentados no primeiro semestre, impulsionado principalmente por São Paulo — hub de empresas de tecnologia, inovação e serviços financeiros.

Em seguida, o Sul registrou quase R$ 200 milhões, reflexo da digitalização das PMEs, da maturidade das startups e de uma cultura de gestão mais estruturada. O Nordeste movimentou R$ 198 milhões, puxado por setores como varejo, educação, energia, turismo corporativo e pela digitalização dos negócios locais.

O Centro-Oeste somou R$ 86 milhões no período, impulsionado pelo agronegócio e pela relevância de centros administrativos como Brasília. Já o Norte aparece com R$ 13 milhões, começando a ganhar destaque estratégico, impulsionado por investimentos estruturais e pelo protagonismo do Pará em pautas sustentáveis.

“Acompanhamos diariamente as movimentações – internas e do nosso setor -, para seguirmos inovando e investindo em tecnologias que vão ao encontro das necessidades dos nossos clientes. Para o segundo semestre, temos novidades que vão em linha com as tendências identificadas, e vamos potencializar ainda mais todos o setor das PMEs”, finaliza Tognini.

Cartão virtual ganha espaço entre infoprodutores

No universo acelerado dos infoprodutores — empreendedores digitais que vivem de lançamentos, tráfego pago e vendas online —, o cartão virtual tem se mostrado uma ferramenta indispensável. Com a necessidade constante de testar campanhas, ajustar orçamentos e operar em diversas plataformas simultaneamente, agilidade e controle financeiro são fundamentais.

Nesse contexto, os cartões corporativos virtuais vêm se consolidando como solução estratégica. Somente no primeiro semestre, eles representaram 95% de todas as emissões realizadas, refletindo a preferência desse público por ferramentas que otimizem a gestão e impulsionem a performance do negócio.

“Para os infoprodutores estamos falando da possibilidade de emitir múltiplos cartões, com limites individualizados e categorização por canal de mídia ou projeto. O meio de pagamento se torna um instrumento de estratégia e controle, oferecendo flexibilidade e agilidade nas operações diárias. Ao mesmo tempo, ele reforça a segurança das transações e da estrutura financeira de quem atua no digital”, endossa Tognini.