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Casas Bahia (BHIA3) prorroga vencimento de dívidas de R$ 1,5 bi

As dívidas do Grupo, que teriam vencimento entre 2024 e 2025, terão novo vencimento de três anos

Casas Bahia
Casas Bahia / Foto: Divulgação

O Grupo Casas Bahia (BHIA3) anunciou, nesta segunda-feira (18), a conclusão do reperfilamento de suas emissões de cédulas de crédito bancário (CCB) e da 9° emissão de debêntures, no valor de R$ 1,5 bilhão.

O reperfilamento de dívidas evita que a empresa tenha de entrar em recuperação judicial ou, em casos mais extremos, peça falência por não conseguir honrar seus compromissos.

Com isso, as dívidas do Grupo Casas Bahia (BHIA3), que teriam vencimento entre 2024 e 2025, terão novo vencimento de 36 meses.

A amortização do principal das dívidas ocorrerá após carência de 18 meses, em pagamentos trimestrais de 5% e 70% no 36º mês. O custo das operações será de CDI acrescido de 4% ao ano.

Casas Bahia (BHIA3) adia divulgação de resultados

O grupo Casas Bahia (BHIA3) informou, no dia 11 de março, o adiamento das demonstrações financeiras anuais da companhia referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2023.

A divulgação dos resultados – que aconteceria no dia 13 de março – sairá no dia 25 deste mês. Com isso, a teleconferência de resultados da Casas Bahia (BHIA3) passa a ser no dia 26 de março.

A companhia também anunciou que a Assembléia Geral Ordinária, antes prevista para o dia 19 de abril, será convocada para o dia 30 do mês seguinte.

Morgan revisa Magalu(MGL3) e reduz preço-alvo da Casas Bahia (BHIA3)

O Morgan Stanley divulgou sua revisão e projeções para o setor de consumo e varejo na América Latina em 2024. A instituição tem expectativa mista para o setor, ao mesmo tempo que espera aceleração do crescimento do e-commerce na região. 

Apesar de terem apontado uma estimativa de melhora do comércio eletrônico, o Morgan Stanley cortou a recomendação para as ações do Magazine Luiza (MGLU3) de equalweight (exposição em linha com a média do mercado) para underweight (abaixo da média do mercado). O preço-alvo da varejista foi cortado de R$ 2,75 para R$2.

De outro modo, a recomendação underweight se manteve para as Casas Bahia (BHIA3), contudo o preço-alvo também sofreu cortes de R$ 11,40 para R$ 10. As ações negociadas na Nasdaq do Mercado Livre continuam sendo a preferência para o segmento.