Foto: C&A/reprodução
Foto: C&A/reprodução

A C&A (CEAB3) apurou lucro líquido de R$ 69,5 milhões no terceiro trimestre de 2025, alta de 62,2% em comparação com o desempenho do mesmo período em 2024. O resultado operacional também veio acima do estimado pelo mercado. Balanço trimestral da companhia foi divulgado na noite desta terça-feira (4).

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 333,3 milhões, 5,5% mais alto ante o ano anterior e acima da expectativa. Informações via Infomoney e Money Times.

Em média, os analistas esperavam lucro líquido de R$ 55,7 milhões e Ebitda de R$ 294 milhões, segundo dados da LSEG.

Na sessão desta terça-feira, os papéis da empresa tiveram alta de 0,76%, a R$ 15,98.

O indicador de vendas nas mesmas lojas da varejista de vestuário teve alta de 8,1%, após a expansão de 18,9% no ano anterior. No caso das mercadorias, a variação passou de uma alta de 16,1% para alta de 4,8%.

A receita líquida consolidada foi de R$ 1,84 bilhão, avanço anual de 2,3%. A receita líquida do vestuário totalizou R$ 1,648bilhão, no 3T25, uma alta anual de 3T24.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 72,5 milhões, menos que os R$ 92,1 milhões do ano anterior. A varejista reduziu o endividamento bruto em 37,2%, para R$ 1,2 bilhão, e o líquido em 89,6%, para R$ 95,1 milhões.

A C&A teve melhora de nove dias no seu ciclo de caixa e geração, foram R$ 377,4 milhões em caixa operacional no 3T25, alta de 10,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Segundo a varejista, o resultado foi impulsionado por melhor gestão de estoques e maior giro de produtos de vestuário.

Relembre: Cury (CURY3) e C&A (CEAB3) estreiam no Ibovespa em setembro

Cury (CURY3) e C&A (CEAB3) estrearão no Ibovespa em setembro, de acordo com a terceira prévia da carteira teórica do índice divulgada nesta quinta-feira (28). Empresas devem tomar o lugar de São Martinho (SMTO3) e Petz (PETZ3).

A inclusão da Cury já era esperada pelo Bank of America (BofA)BTG PactualItaú BBA e XP Investimentos, disse o portal Money Times. Já a C&A não havia aparecido nas prévias anteriores. Até então, a entrada da varejista era cotada apenas pelo BofA, mas os estrategistas previam a inclusão apenas em janeiro de 2026.

A nova composição entra em vigor em 1º de setembro e permanece até o fim de dezembro com 84 papéis de 81 empresas. O rebalanceamento da carteira teórica acontece a cada quatro meses.