Maluhy Filho

CEO do Itaú (ITUB4) espera 'dividendo adicional relevante' em 2026

O executivo falou ainda que o banco está atravessando o seu melhor momento

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(Foto: Reprodução/InfoMoney)

O presidente-executivo do Itaú (ITUB4), Milton Maluhy Filho, reafirmou nesta terça-feira (30) que espera ter um “dividendo adicional relevante” para ser pago no início de 2026. Informações da Reuters, via Investing.com.

Durante o evento da Itaúsa para investidores e analistas, Maluhy Filho disse que o dividendo é aguardado, embora o banco não tenha uma meta específica. “O objetivo é investir, alocar capital dentro da instituição”, declarou.

O executivo falou ainda que o banco está atravessando o seu melhor momento, tanto em questão de crescimento como para passar por um momento de mais volatilidade.

As ações do Itaú (ITUB4) terminaram o dia em alta de 0,36%, cotadas a R$ 39,03

Itaú vê 2026 como ano para acelerar rentabilidade; XP reitera compra

XP Investimentos reiterou a recomendação de compra para as ações do Itaú Unibanco (ITUB4), com preço-alvo de R$ 45, após participar de evento promovido pelo banco no Rio de Janeiro.

Segundo os analistas, o discurso da gestão combina disciplina e pragmatismo, com crescimento seletivo, remodelagem operacional e cautela com novas modalidades de crédito.

Para a casa, 2025 deve ser um ano de execução e consolidação, preparando o terreno para aceleração da rentabilidade a partir de 2026.

O principal recado do banco foi de transformação operacional disciplinada, ancorada em eficiência estrutural e digitalização.

Entre os temas discutidos, destacaram-se os empréstimos consignados privados, os avanços apresentados e a dinâmica da inadimplência diante das atuais condições financeiras.

Empréstimos consignados privados

A XP destacou que a gestão do Itaú vê os empréstimos consignados privados como um produto promissor, com potencial para beneficiar a economia brasileira.

No entanto, ainda há incertezas sobre o impacto dessa modalidade em métricas de risco de outros produtos do sistema financeiro, especialmente em segmentos de baixa renda.

Segundo a XP, trata-se de um produto com menor risco de crédito, dadas as garantias existentes, o que resulta em taxas de juros mais baixas e maior potencial de alavancagem para o cliente. Mesmo nas primeiras operações, a inadimplência permanece dentro do esperado.