Copasa
Copasa / Divulgação

A Copasa (CSMG3) contratou o BTG Pactual (BPAC11) para fazer estudos sobre possíveis alternativas para a privatização da companhia. Informação foi apurada pelo Pipeline, do Valor Econômico, e confirmada pela empresa nesta segunda-feira (17).

Às 16h11 (horário de Brasília), os papéis da companhia recuavam 0,89%, cotados a R$ 39.

A Companhia de Saneamento de Minas Gerais já havia informado a contratação da consultoria Ernst & Young para avaliar o modelo de desestatização – se será por meio de leilão ou via follow-on na bolsa, similar à operação da Sabesp (SBSP3). A companhia também contratou o escritório Stocche Forbes como assessor jurídico.

Sobre a privatização da Copasa

A privatização da Copasa já vinha sendo discutida; em agosto de 2025, a o PL (Projeto de Lei) que autoriza a privatização da companhia começou a tramitar na Assembleia Legislativa de Minas Gerais e, segundo o Pipeline, está previsto para ser avaliado hoje pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) estadual.

Atualmente, o governo de Minas Gerais é dono de 50,03% do capital da empresa. O projeto de Romeu Zema (NOVO), prevê mecanismos de proteção com a perda do controle da empresa como poder de veto do Estado em decisões estratégicas, cumprimento de metas de qualidade na prestação de serviços e a possibilidade de renegociação dos contratos nos municípios.

A Copasa tem valor de mercado de R$ 14,96 bilhões na bolsa e a oferta deve ser uma das maiores do próximo ano. A meta é que ela seja realizada até o primeiro trimestre de 2026, já que há a expectativa de que Zema concorra à presidência da República.

A Copasa informou ao portal que realizou a contratação de consultores e assessores para organização, coordenação e execução de estudos e análises alternativas relativas á eventual desestatização da companhia. No entanto, a companhia afirma que as contratações não refletem uma decisão definitiva sobre o tema, que permanece dependente da autorização da Assembleia Legislativa de Minas Gerais e das deliberações formais do acionista controlador, no caso, o próprio governo estadual.