
A Cosan (CSAN3) e a Raízen (RAIZ4) anunciaram nesta sexta-feira (14) mudanças nas suas diretorias executivas e conselhos de administração. Informações via Money Times.
O atual Diretor Vice-Presidente Financeiro e de Relações com Investidores da Cosan, Rodrigo Araujo Alves, renunciou ao cargo e será substituído por Rafael Bergman, que assumirá a nova posição a partir do dia 5 de dezembro de 2025.
As mudanças no conselho de administração passam a valer na próxima semana, em 19 de novembro. Renunciaram aos seus cargos:
- Pedro Isamu Mizutani
- Luis Henrique Cals de Beauclair Guimarães
- Silvia Brasil Coutinho
- Vasco Augusto Pinto da Fonseca Dias Júnior
Foram eleitos:
- André Santos Esteves, para Vice-Presidente do Conselho de Administração;
- Renato Antônio Secondo Mazzola e Ralph Gustavo Rosenberg, como membros do Conselho.
A empresa também anunciou que mudanças similares estão sendo comunicadas nos Conselhos de Administração das subsidiárias Rumo e Compass, bem como da co-controlada Raízen. Na Moove, será formalizada a renúncia de Rodrigo Araújo e a entrada de Mazzola e Rosenberg.
Mudanças na Raízen
Na Raízen, Lorival Luz será responsável pelas funções de diretor financeiro e de relações com investidores, em substituição a Rafael Bergman, que renunciou ao cargo.
“Lorival é um executivo sênior com mais de 30 anos de experiência, tendo passado por posições de liderança em empresas como Citibank, CPFL Energia, Estácio Participações, Grupo Votorantim, além de atuar como CEO da BRF e da Alloha Fibra”, disse a empresa, em comunicado.
A Raízen destacou que Rafael Bergman assumirá o posto de Diretor Vice-Presidente Financeiro e de Relações com Investidores da holding. A mudança entra em vigor em 1º de dezembro de 2025.
Cosan precifica primeira oferta de ações para aumento de capital, diz jornal
A Cosan (CSAN3) acaba de precificar a primeiro oferta de ações para o aumento de capital, com o papel precificado em R$ 5, conforme o previsto, e com a venda de todo o lote adicional, apurou o Valor Econômico em matéria publicada nesta segunda-feira (3).
Sendo assim, a transação deve somar R$ 9 bilhões, que irão para o caixa da empresa de Rubens Ometto para com o intuito de reduzir o endividamento. Segundo uma fonte, a demanda pela oferta foi de cerca de 10 vezes o livro. Os investidores aceitaram restrição de venda por um período de 2 anos.
A capitalização do conglomerado do agronegócio foi ancorada pelo BTG Pactual (BPAC11), que colocou R$ 4,5 bilhões, e a gestora Perfin, com R$ 2 bilhões. A transação já foi aprovada pelo Cade (Conselho de Defesa Econômica). O family office de Ometto, o Aguassanta, se comprometeu com R$ 750 milhões.