Foto: Copasa/Reprodução
Foto: Copasa/Reprodução

A Copasa (CSMG3) registrou lucro líquido de R$ 360,8 milhões no terceiro trimestre de 2025, uma queda de 2% em comparação com o mesmo período no ano passado. Balanço trimestral foi divulgado nesta segunda-feira (3). Informações vai Valor Econômico.

Apesar do avanço da receita em 3,33%, para R$ 2,11 bilhões, o resultado foi influenciado pelo aumento de 5,7% dos custos e de 24% das despesas, que somaram R$ 1,24 bilhão e R$ 215,8 milhões, respectivamente.

O Ebitda (Lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) subiu 0,2%, para R$ 726,9 milhões em comparação com o período entre julho e setembro de 2024. A margem Ebitda caiu 1,2 p.p. (ponto percentual), para 39,3%

Os serviços de água faturaram R$ 1,2 bilhão, alta de 2,4% frente a 2024, enquanto os serviços de esgoto corresponderam por R$ 630,5 milhões da receita total, expansão de 5,3%.

As despesas financeiras somaram R$ 32 milhões, uma melhora de 35,2%. Resultado se deve aos ganhos com variação cambial, compensados pelas perdas relacionadas da instrumentos derivativos financeiros, decorrente de operação de “swap” contratada para proteger a companhia contra variação do euro, e incremento nas despesas de juros sobre financiamentos.

A Copasa terminou o trimestre com dívida líquida de R$ 6,06 bilhões, contra o patamar de R$ 5,15 bilhões no mesmo período há um ano.

As ações da Companhia de Saneamento Básico do Estado de Minas Gerais terminaram o dia com queda de 0,16%, a R$ 37,73

Relembre: PL que autoriza privatização da Copasa (CSMG3) passa a tramitar

O PL (Projeto de Lei) que autoriza a privatização da Copasa (CSMG3) começou a tramitar na Assembleia Legislativa de Minas Gerais na quinta-feira (25). Movimento vem dez dias após a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição estadual que retira a exigência de um referendo popular para a aprovação da operação, disse o Valor Investe.

Em relatório, o Itaú BBA destacou que o PL apresentado é um substitutivo do texto original. Agora, o texto prevê a alocação de recursos de qualquer possível privatização para a amortização da dívida do estado de Minas Gerais com o governo federal, no âmbito do Propag (Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados).

O texto segue para a análise da Comissão de Constituição e Justiça antes de ir para outras comissões e, por fim, ser votado no plenário. O PL precisa de 60% dos votos para ser aprovado.