Ações em queda

Dona da Zara, Inditex prevê desaceleração em 2025

A notícia desanima o mercado, já que o grupo informou crescimento no quarto trimestre de 2024

Fonte: Divulgação
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A Inditex, grupo proprietário da Zara, divulgou nesta quarta-feira (12) que suas vendas sofreram desaceleração nos primeiros meses de 2025. As empresas controladas pela marca  como Pull & Bear, Bershka e Massimo Dutti, caíram 8,2% na bolsa de Londres, às 5h34, horário de Brasília.

A notícia desanima o mercado, já que o grupo informou crescimento no quarto trimestre de 2024. O resultado da empresa foi de 11,21 bilhões de euros, o equivalente a R$69 bilhões de acordo com a cotação desta quarta-feira. O lucro líquido do trimestre foi de 1,42 bilhão de euros, também dentro das previsões dos analistas.

A marca estava acima do mesmo período de 2023 e atendeu as expectativas do mercado que projetava um crescimento em 11,2 bilhões de euros. As vendas anuais da empresa cresceram 10,5% em termos neutros de câmbio, alcançando 38,63 bilhões de euros, R$240 bilhões com a cotação atual.

O lucro líquido anual ficou em 5,88 bilhões de euros, R$31 bilhões na cotação atual, também em linha com as previsões quando comparado aos 35,9 bilhões de euros, o equivalente a R$221 bilhões, em vendas e 5,4 bilhões de euros em lucro no ano anterior, quando a companhia registrou recordes.

Desaceleração recorrente

Contudo, a Inditex apontou uma desaceleração no início de 2025. A companhia teve modesto crescimento na receita de 4% ante expectativas de analistas que aguardavam um aumento de 11%. A desaceleração se assemelha ao baixo desempenho visto no terceiro trimestre de 2024, onde as baixas foram responsabilizadas pela valorização do dólar.

Apesar da queda, o resultado positivo no final de 2024 reforçou o abismo entre sua maior concorrente: a H & M, companhia sueca de vestuário tem perdido mercado para concorrentes do estilo fast-fashion de baixo custo como a Shein.

A H & M indicou um crescimento de 3% no final de 2024, muito abaixo das expectativas do mercado, apesar de observar um crescimento de suas vendas ainda em janeiro de 2025.

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