Foto: Andre Ribeiro/Agência Petrobras
Foto: Andre Ribeiro/Agência Petrobras

A fornecedora do navio-sonda destinado para a perfuração na Bacia da Foz do Amazonas, a Foresea, anunciou, nesta terça-feira (21), a renovação do contrato com a Petrobras. O novo acordo pela ODN II vai até março de 2026, segundo a Foresea, e pode ser renovado até junho do mesmo ano.

De acordo com a Foresea, o contrato junto com a outra sonda, Norbe IX, somam ao todo US$ 110 milhões. A Petrobras foi procurada pelo jornal Valor Econômico para dar mais informações sobre, mas não respondeu.

O contrato vencia nesta terça-feira (21) e era uma preocupação para a petrolífera, segundo a CEO da estatal, Magda Chambriard, na última semana. Por se tratar de um equipamento raro e de alta demanda, não havia garantia de que a companhia conseguiria manter o mesmo navio, afirmou a executiva.

A ODN II está na Bacia da Foz do Amazonas desde o mês de agosto, por conta do exercício simulado realizado pela Petrobras no local. O Ibama licenciou a companhia para perfurar a região na segunda-feira (20).

Ibama concede licença para Petrobras perfurar na Foz do Amazonas

Ibama concedeu, nesta segunda-feira (20), a licença ambiental para a Petrobras (PETR4) iniciar a perfuração de um poço exploratório no bloco FZA-M-059, na Bacia da Foz do Amazonas. Segundo a Petroleira, não há produção de petróleo nessa fase.

O poço é localizado em águas profundas do Amapá, a 500 km da foz do rio Amazonas e a 175 km da costa, na Margem Equatorial brasileira.

De acordo com a publicação da Agência Petrobras, a sonda já está na locação do poço e a perfuração está prevista para começar imediatamente, com duração estimada em cinco meses. A companhia pretende obter, através desta pesquisa exploratória, mais informações geológicas e avaliar se há petróleo e gás na área em escala econômica.

Segundo a petroleira, todos os requisitos estabelecidos pelo Ibama foram cumpridos integralmente no processo de licenciamento ambiental. A Petrobras realizou, em agosto, a última etapa de avaliação: um simulado in loco denominado Avaliação Pré-Operacional (APO), por meio do qual o Ibama teria comprovado a capacidade da Petrobras e a eficácia do plano de resposta à emergência.