Nova direção

 Eletrobras (ELET3) discute retomada em obras de Angra 3

Segundo nota divulgada pela empresa, o acordo de investimentos feito com a ENBPar será suspenso a partir da assinatura do termo de conciliação

FOnte: Divulgação
FOnte: Divulgação

As ações da Eletrobras (ELET3) subiram acima de 5% no pregão de sexta-feira (28). A valorização foi explicada pelo alívio no investimento das obras de Angra 3. As discussões foram retomadas após a União fechar um acordo sobre aspectos de governança e participação na empresa.

As tratativas ocorreram em uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal). A união terá três das dez vagas no conselho de administração da Eletrobras, assim como realizará um novo estudo conduzido pelo BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento) para conclusão da usina de Angra 3.

Segundo nota divulgada pela empresa, o acordo de investimentos feito com a ENBPar (Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional) será suspenso a partir da assinatura do termo de conciliação.

As negociações ainda precisam ser validadas pelos acionistas e homologadas pela suprema corte.

Eletrobras (ELET3) subscreve R$2,4 bi em títulos de dívida para Eletronuclear

A Eletronuclear irá emitir debêntures (títulos de dívida) no valor de 2,4 bilhões condicionados à Eletrobras (ELET3)  para financiamento restrito da extensão de vida útil da Angra um. A emissão acontece no âmbito  de conciliação entre Eletrobrás e União. As informações são da agência Reuters.

As debêntures terão um prazo de dez anos com carência de quatro anos a contar da data de emissão. Os custos das notas estão condicionadas ao tesouro nacional  de série B (NTN-B) acrescidas de juros a parcelas inadimplentes.

Fora parcelas eventualmente vencidas após prazo de carência, as debêntures serão convertidas em ações da Eletronuclear. Além disso, parte dos recebíveis de Angra 1, no montante não comprometido para a contratação de financiamento, poderá ser usada como garantia aos financiamentos captados antes da desestatização da Eletrobras para viabilizar a conclusão da construção de Angra 3.

Caso o projeto de Angra 3 seja retomado, um valor de R$500 milhões relativos às debêntures emitidas não será convertido em ações da Eletronuclear.

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