O Governo de São Paulo publicou, nesta segunda-feira (18), o edital para alienação das participações diretas e indiretas do estado na Emae (EMAE4) — Empresa Metropolitana de Águas e Energia.
O leilão da Emae (EMAE4) foi marcado para 19 de abril.
As organizações interessadas em adquirir a companhia devem entregar os envelopes com as informações exigidas no edital até 15 de abril, entre 9h e 10h.
O leilão é visto como uma prévia da venda da Sabesp (SBSP3), que é uma operação significativamente maior. A previsão era que ocorresse no primeiro trimestre de 2024, mas a sua execução foi adiada.
A modalidade do leilão da Emae será em lote único, onde serão ofertadas 14,7 milhões de ações. O preço mínimo por papel será R$ 52,85. Também haverá a possibilidade de viva-voz durante a sessão, caso haja lance até 20% menor que a melhor proposta apresentada.
A Emae detém quatro unidades de produção: as Usinas Hidrelétricas Henry Borden, Porto Góes e Rasgão, além da Pequena Central Hidrelétrica Pirapora.
A companhia também opera o serviço de travessias em três pontos da Represas Billings, 24 horas por dias.
Oferta aos colaboradores da Emae (EMAE4)
Além do leilão, o edital prevê uma oferta de cerca de 3.694.708 de ações da Emae (EMAE4) aos seus colaboradores. O preço mínimo por ação também será de R$ 52,85.
A desestatização da companhia está prevista desde 1990, sua venda concretizará o processo de saída do estado de São Paulo do setor de geração de energia.
Quem tem interesse em adquirir a Emae (EMAE4)
Entre os possíveis interessados pela Emae (EMAE4) estão as organizações como a Auren Energia (AURE3), Âmbar (braço de energia do grupo J&F), CPFL Energia (CPFE3) e a asiática CTG. As informações são do “Broadcast”.
A Auren (ex-Cesp) também era uma estatal e foi completamente vendida pelo estado de São Paulo em 2018. Segundo o “InfoMoney”, ela havia sido dividida em três e parte desses ativos são de domínio da AES Brasil (AESB3).