Corte de dívidas

Enel prevê lucro de US$ 7,3 bilhões para 2025

A Enel ajustou sua projeção de dividendos para 2024, que deve alcançar €0,46 por ação

Sede da Enel
Enel / Foto: Divulgação

A multinacional italiana Enel revisou para cima sua previsão de dividendos e projeta um lucro ajustado de até € 6,9 bilhões (aproximadamente US$ 7,3 bilhões) para 2025. A atualização foi divulgada nesta segunda-feira (18), como parte do plano estratégico da empresa para o período de 2025 a 2027.

Com o programa de redução de dívida próximo do fim, a Enel também ajustou sua projeção de dividendos para 2024, que deve alcançar €0,46 por ação. Segundo a empresa, o CEO Flavio Cattaneo tem liderado um processo de desinvestimentos que busca equilibrar as finanças da empresa, priorizando projetos mais lucrativos e reduzindo custos.

Como reflexo dessa estratégia, a Enel anunciou, na última sexta-feira (15), a aquisição do portfólio de energia hidrelétrica da Acciona Energia na Espanha. As informações são da “Bloomberg”.

Expectativa de crescimento do Ebitda

O plano prevê que o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia alcance cerca de €24,5 bilhões até o final de 2027, consolidando sua posição no setor energético global.

Com isso, a meta de lucro ajustado para 2025 está entre €6,7 bilhões e €6,9 bilhões, reforçando o otimismo da empresa em relação à sustentabilidade de suas operações e ao impacto positivo das novas estratégias implementadas.

Enel SP lucra R$ 330 mi no 3TRI24, alta de 58,6%; despesas cresceram

Enel reportou um lucro líquido de R$ 330 milhões no terceiro trimestre de 2024 referentes aos 24 municípios que atende em São Paulo. O resultado representa um crescimento de 58,6% em relação ao mesmo período de 2023.

As receitas da companhia também avançaram (12,7%), atingindo o montante de R$ 5,411 bilhões. O Ebtida (Lucros antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização) também cresceu 13,3%, atingindo os R$ 1,046 bilhão.

O Capex (despesas de capital, em tradução livre), que são os investimentos em aquisição, atualização e manutenção de ativos físicos de longo prazo, cresceu 54,4% nos últimos, para R$ 574 milhões. Apesar disso, a resposta da Enel ao apagão em São Paulo foi considerado “insuficiente”, segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).