A Suprema Corte dos EUA anunciou, nesta sexta-feira (10), que está inclinada a manter uma lei que proíbe o TikTok em território norte-americano a partir de 19 de janeiro, a menos que a empresa seja vendida por sua controladora chinesa.
Ao ouvir argumentos em um caso que envolve a liberdade de expressão e questões de segurança nacional, os juízes demonstraram inclinação a favor do argumento de que as conexões da companhia com a China representam uma ameaça à segurança nacional, superando as preocupações sobre restrições à liberdade de expressão do TikTok e de seus 170 milhões de usuários nos EUA.
No início das discussões, que duraram mais de duas horas e meia, o presidente do tribunal, John Roberts, destacou que a “principal preocupação” no caso é a propriedade do TikTok pela ByteDance, uma empresa com sede na China, que pode ser obrigada a cooperar com as operações de inteligência do governo chinês.
Se confirmada, a lei, aprovada por maiorias bipartidárias no Congresso e sancionada pelo presidente Joe Biden em abril, exigirá que o TikTok seja retirado de operação no dia 19 de janeiro, a menos que a venda da empresa para um comprador aprovado seja concluída.
Além disso, caso a venda não ocorra, a lei federal proíbe as lojas de aplicativos, como as operadas pela Apple e pelo Google, de disponibilizar o TikTok, além de impedir a hospedagem do aplicativo, conforme relatado pelo Valor.
Trump anuncia investimento de US$ 20 bi em data centers nos EUA
O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, anunciou um novo investimento de US$ 20 bilhões para construir data centers no país.
O anúncio foi feito durante uma coletiva de imprensa em sua residência em Palm Beach, Flórida. Trump afirmou que o investidor responsável pelo projeto é o bilionário dos Emirados Árabes Unidos, Hussain Sajwani, chairman da DAMAC Properties.
Trump apresentou Sajwani como “um dos líderes empresariais mais respeitados do Oriente Médio, na verdade, do mundo”. As informações foram obtidas pelo “InfoMoney”.