Jatinhos executivos

Flexjet atinge os US$ 4 bi numa rodada de aviação executiva

Companhia é a segunda maior empresa de jatos executivos do mundo

Foto: Divulgação/ Canva
Foto: Divulgação/ Canva

A companhia americana Flexjet – segunda maior empresa de compartilhamento de jatos executivos do mundo, atrás somente da NetJets – foi avaliada em US$ 4 bilhões numa rodada de modernização de sua frota aérea em meio a uma forte demanda global por jatinhos executivos, conforme divulgado no jornal inglês Financial Times.

A captação de US$ 800 milhões – segundo a Jefferies, a maior do setor – foi liderada pela L Catterton, a firma de private equity apoiada por Bernard Arnault, e controu com participações da KSL e do Grupo J. Safra.

25% do valor investido será distribuído em dividendos aos acionistas atuais da Flexjet.

“A L Catterton oferece, através da sua ligação com as marcas da LVMH, a oportunidade perfeita para colaboração em áreas como estratégias de marca e entrega de produtos de luxo”, disse Kenn Ricci, o chairman da Flexjet.

De olho nos novos ricos

A empresa quer entregar exclusividade para capturar os novos entrantes do mercado: empreendedores de tech e cripto; que estão enriquecendo rápido e chegando ao mercado de aviação executiva mais novos do que a geração anterior; e que querem fazer voos mais longos e internacionais em aviões maiores.

Além da modernização da sua frota de mais de 300 jatos, a Flexjet também vai continuar investindo em sua rede de manutenção interna, nos terminais privados que opera e na sua academia de comissários de bordo.

A empresa teve receita de US$ 2,6 bilhões no ano passado, 50% a mais do que em 2021, disse o FT. O Ebitda foi de US$ 390 milhões em 2024 e deve alcançar os US$ 425 milhões neste ano.

Breve histórico da companhia

A empresa foi fundada originalmente como uma divisão da Bombardier em 1995, a Flexjet faz parte, atualmente, do grupo Directional Aviation e tem sede em Ohio.

A empresa chegou a anunciar em 2022 que abriria o capital através de uma Spac após ser avaliada em US$ 3,1 bilhões, mas acabou desistindo do processo.

Jefferies, Morgan Stanley e Goldman Sachs já assessoraram a Flexjet.