Investigada da PF

Galapagos exige retratação e Reag diz que conversa ‘não foi adiante’

“Diante de tais informações, a Galapagos Capital solicita uma retratação oficial a ser realizada pela Reag Investimentos", disse a companhia

Foto: Divulgação/Galapagos
Foto: Divulgação/Galapagos

A Galapagos Capital, em mais um esforço para desvincular seus negócios da companhia investigada pela PF (Polícia Federal), emitiu uma nota oficial na noite de terça-feira (2), reiterando que “não está envolvida e que não tem interesse em qualquer negociação e/ou tratativa para aquisição da Reag Investimentos”. A companhia solicitou que a gestora se retrate quanto ao tema.

“Diante de tais informações, a Galapagos Capital solicita uma retratação oficial a ser realizada pela Reag Investimentos, desmentindo tais informações”, disse a Galapagos em nota obtida pelo BP Money.

Em meio à exigência, a Reag Investimentos publicou uma retratação na mesma noite. A companhia, em seu comunicado, afirmou que uma “conversa preliminar com a Galapagos Capital, iniciada pelo grupo Reag, não foi adiante em razão de ausência de interesse da Galapagos”.

“Inexiste, portanto, qualquer negociação em curso com a Galapagos Capital envolvendo a companhia”, completou.

Relembre: Galapagos Capital nega negociação com Reag

Galapagos Capital negou estar em negociação para a aquisição da Raeg Investimento ou algum de seus ativos. O posicionamento, obtido pelo BP Money, veio após a notícia, divulgada no primeiro momento pelo colunista Lauro Jardim (O Globo), de que as tratativas estariam ocorrendo.

“A Galapagos Capital nega que esteja em qualquer negociação para adquirir a Reag ou seus ativos”, disse a empresa ao BP Money.

Relembre: Reag (REAG3) publica fato relevante após operação da PF; veja

A Reag (REAG3) publicou um fato relevante nesta quarta-feira (28) após ser citada como uma das 350 investigadas na Operação Carbono da PF (Polícia Federal). Nota foi emitida em parceria com a Ciabrasf (Cia. Brasileira de Serviços Financeiros S.A.)

Operação Carbono Oculto cumpre mandados de busca e apreensão e de prisão em investigação sobre a atuação do PCC (Primeiro Comando da Capital) em negócios da economia formal. Segundo as investigações, foram identificadas irregularidades em várias etapas do processo de produção e distribuição de combustíveis no Brasil.