A gigante do segmento de farmácias nos EUA, Walgreens (WGBA34), anunciou o fechamento de 1.200 lojas, enquanto a rede luta para competir com concorrentes online e enfrenta uma contração nos pagamentos de medicamentos prescritos. As informações foram divulgadas na terça-feira (15).
Até 2027, aproximadamente uma a cada sete lojas Walgreens será fechada. Cerca de 500 dessas lojas devem encerrar suas atividades já no próximo ano, conforme anunciou a empresa.
Esses fechamentos representam um número significativamente maior em relação ao anunciado alguns meses atrás. Em junho, a companhia, enfrentando dificuldades financeiras, informou o encerramento das atividades de 300 lojas de baixo desempenho como parte de um programa de otimização plurianual sob o comando do CEO Tim Wentworth.
Na época, a Walgreens revelou que aproximadamente um quarto de suas lojas não estava gerando lucro, e a rede indicou que mudanças “iminentes” seriam necessárias.
Apesar dessas dificuldades, a empresa conseguiu registrar vendas fortes, superando as expectativas no último trimestre.
Este novo anúncio de fechamento é “emblemático de uma empresa que está com problemas e está tentando corrigir o curso”, afirmou Neil Saunders, analista de varejo e diretor administrativo da GlobalData Retail, de acordo com a “CNN“.
“A Walgreens passou anos expandindo seus negócios por meio de aquisições e negligenciou os fundamentos de suas lojas e operações de varejo”, comentou Saunders. “Isso levou muitos pontos de venda a uma posição em que estão perdendo vendas e não estão gerando retorno”, acrescentou.
Petrobras (PETR4) tenta reviver campo que fez Brasil gigante do petróleo
A Petrobras (PETR4) avalia proximidade de um acordo com a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) que lhe permitirá avançar com os planos de revitalização de um enorme campo de águas profundas que poderia revigorar a produção de petróleo do país.
A estatal espera resolver uma longa disputa tributária com o órgão que regulador do setor de petróleo e gás até o fim de 2024, segundo Sylvia dos Anjos, a diretora executiva de exploração e produção da empresa.
A Petrobras, a partir do acordo com a ANP, poderá prossiguir com um plano de perfuração em novos poços e realizar novas pesquisas sísmicas no campo de Tupi, na bacia de Santos, disse ela, que definiu o campo como a “vaca leiteira” da companhia.