ESG perdendo força?

Goldman Sachs abandona compromisso de diversidade em IPOs

O compromisso foi feito em um momento em que grande parte do segmento corporativo norte-americano estava envolvida no esforço de promover a diversidade

Goldman Sachs
Goldman Sachs / Foto: Divulgação

O Goldman Sachs está abandonando um compromisso significativo que fez de recriar negócios de IPOs (ofertas públicas iniciais) com empresas cujos Conselhos de Administração eram compostos apenas por homens brancos.

O principal banco de investimento de Wall Street tinha uma política de só levar uma empresa a público nos EUA ou na Europa Ocidental se ela incluísse dois membros diversos no conselho, sendo que um deles deveria ser uma mulher. A regra foi estabelecida inicialmente em 2020, com a exigência de pelo menos um membro diverso no conselho.

“Como resultado de desenvolvimentos legais relacionados aos requisitos de diversidade no conselho, encerramos nossa política formal de diversidade no conselho”, disse Tony Fratto, porta-voz do Goldman Sachs, como apurou o “InfoMoney”.

O compromisso foi feito em um momento em que grande parte do segmento corporativo norte-americano estava envolvida no esforço de promover a diversidade. Grandes empresas de gestão de ativos, como a BlackRock, estavam votando contra diretores em empresas que não tinham uma mulher no conselho.

O Goldman usou seu peso no negócio de IPOs para exigir mudanças em companhias que acreditava estarem ficando para trás e até ignorou reclamações de seus próprios clientes para avançar com essa medida.

Goldman Sachs revisa recomendação para distribuidoras de combustíveis

Um novo relatório sobre as expectativas para os resultados trimestrais das distribuidoras de combustíveis foi publicado pelo Goldman Sachs nesta sexta-feira (31). O banco revisou as recomendações para Vibra (VBBR3) e Ultrapar (UGPA3), visando uma maior pressão sobre as companhias, com isso, as ações no Ibovespa reagiram mal. 

Os papéis ordinários da Vibra (VBBR3) recuava 3,21%, negociadas a R$ 17,19, por volta das 15h (horário de Brasília), enquanto as ações da Ultrapar (UGPA3) apresentavam queda de 1,11%, a R$ 16,89.

Para o Goldman Sachs, o ambiente competitivo acirrado deve ter efeitos nas margens das distribuidoras.

No caso da Vibra, o banco reduziu a recomendação de compra para neutra e o preço-alvo de R$ 27,40 para R$ 19,50. Devido aos efeitos da incorporação recente da Comerc, as ações da Vibra perderam atratividade.

Acesse a versão completa
Sair da versão mobile