
O GPA (PCAR3) contratou um empréstimo de € 75 milhões com o Rabobank, a fim de dar um passo “relevante” no processo de refinamento das dívidas a curto prazo da companhia. Anúncio foi feito nesta quinta-feira (27), disse a Reuters, via Infomoney.
O valor equivale a cerca de R$ 470 e foi convertido integralmente em moeda corrente nacional através de operação de derivativos contratada pela companhia. A operação busca promover o alongamento integral de outra dívida com vencimento em julho de 2026.
A varejista também detalhou que o principal será pago em parcela única, com vencimento em julho de 2028, com juros pagos semestralmente, em operação clean e sem garantias.
A taxa de contratação do empréstimo, já convertida por meio do derivativo, corresponde ao spread anual de 1,47% mais o CDI.
GPA (PCAR3) negocia venda de fatia na FIC ao Itaú
O GPA (PCAR3) informou nesta sexta-feira (21) que mantém negociações com os demais acionistas da Financeira Itaú CBD S.A. Crédito, FIC (Financiamento e Investimento), mas destacou que ainda não assinou nenhum instrumento vinculante sobre o tema.
O comunicado foi divulgado após o blog Pipeline, do Valor Econômico, publicar que o grupo recebeu uma proposta do Itaú para vender sua participação na FIC.
Segundo a reportagem, o banco estaria disposto a pagar cerca de R$ 300 milhões pelo ativo, e o anúncio poderia sair nos próximos dias.
“A companhia confirma a existência de negociações em curso…, mas esclarece que, até a presente data, não há quaisquer instrumentos vinculantes celebrados pelo GPA a esse respeito”, afirmou a varejista em nota.
GPA corta investimentos e tenta renegociar R$ 15 bi em contingências
Em meio à busca por um novo presidente, o Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) anunciou dois movimentos estratégicos para reforçar seu caixa e reorganizar as finanças: uma redução expressiva nos investimentos previstos para 2026 e a renegociação de R$ 15 bilhões em contingências federais junto à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.
As ações do grupo cairam 2,11% até o início da tarde desta quinta-feira (5), após a divulgação dos planos.
Segundo o diretor-presidente interino Rafael Russowsky, cerca de 70% das contingências referem-se a multas e juros, cujas cobranças podem variar de 75% a 150% do valor principal. “Estamos empenhados em buscar uma solução para isso”, afirmou, destacando que os passivos são heranças de gestões passadas, período em que o controle era exercido pelo grupo francês Casino.