O grupo Ultra (UGPA3) registrou lucro de R$ 772 milhões no terceiro trimestre, 11% a mais do que o apurado no mesmo período em 2024. Segundo a Reuters, via Infomoney, o desempenho foi impactado pelos feitos da operação Carbono Oculto, no fim de agosto.
A responsável por controlar os postos Ipiranga apurou resultado operacional medido pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações, na sigla em inglês) 27% superior na mesma base comparativa, a R$1,95 bilhão.
Em termos ajustados e recorrentes, o grupo Ultra teve Ebitda de R$ 1,78 bilhão no terceiro trimestre, crescimento de 18% sobre o desempenho de um ano antes.
Segundo dados compilados pela LSEG, os analistas esperavam lucro de R$508 milhões com Ebitda de R$1,7 bilhão para o terceiro trimestre de 2025.
Além dos postos Ipiranga, o grupo Ultra tem investimentos nos setores de distribuição de gás de cozinha, armazenamento de granéis líquidos e hidrovias. A receita líquida da companhia totalizou R$37 bilhões, o que representa uma alta de 5% sobre o resultado de 2024. O mercado esperava faturamento de R$35 bilhões.
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A maior operação do grupo, o Ipiranga, citou no balanço alta de 1% nas vendas totais do trimestre passado, a 6,17 milhões de metros cúbicos.
Relembre: Ultrapar (UGPA3) recua 22,8% no 1TRI25 e soma R$ 332,8 milhões
A Ultrapar (UGPA3) reportou um lucro líquido de R$ 332,8 milhões no primeiro trimestre de 2025, queda de 22,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Segundo relatório divulgado nesta quarta-feira (7), a retração é explicada principalmente pelo efeito negativo da equivalência patrimonial da Hidrovias do Brasil, parcialmente compensado por uma menor despesa financeira.
A equivalência patrimonial relacionada à Hidrovias do Brasil teve impacto negativo de R$ 139 milhões no trimestre, refletindo a participação da Ultrapar no prejuízo reportado pela empresa, em decorrência da crise nas operações ocorrida entre novembro e dezembro de 2024.
Entre janeiro e março de 2025, a receita líquida da Ultrapar avançou 9,6%, totalizando R$ 33,3 bilhões. No mesmo período, o Ebitda ajustado recorrente caiu 9%, para R$ 1,18 bilhão, também impactado pela equivalência patrimonial negativa.
