O ICEI (Índice de Confiança do Empresário Industrial) registrou mais um recuo em junho, conforme apontaram dados divulgados nesta quinta-feira (12) pela CNI (Confederação Nacional da Indústria). A queda foi de 0,3 ponto em relação a maio, passando de 48,9 para 48,6 pontos, mantendo-se abaixo da linha dos 50 pontos — limite que separa a confiança da falta de confiança entre os empresários do setor industrial.
Este é o sexto mês consecutivo de pessimismo na indústria, embora em maio tenha havido uma leve recuperação do indicador, de 48 para 48,9 pontos. Este é o sexto mês consecutivo de pessimismo na indústria, embora em maio tenha havido uma leve recuperação do indicador, de 48 para 48,9 pontos.
“Esse resultado reflete uma percepção negativa sobre o futuro, especialmente no que diz respeito à economia. Retomar o otimismo exige melhora nas condições e nas expectativas. Isso não deve ocorrer de uma hora para outra”, afirmou o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.
Análise do ICEI e perspectivas
Um dos subíndices do ICEI, o de condições atuais, avançou 0,1 ponto, para 44,1 pontos. Ainda abaixo dos 50 pontos, o número indica que as avaliações dos empresários sobre o momento atual da economia e das próprias empresas seguem negativas.
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Já o índice de expectativas recuou 0,4 ponto, para 50,9 pontos. O resultado reflete, principalmente, o aumento do pessimismo dos industriais em relação ao desempenho da economia nos próximos seis meses. As perspectivas para o futuro das próprias companhias também se tornaram menos otimistas.
PMI industrial da Alemanha cai para 48,3 em maio
O PMI (Índice de Gerentes de Compras) do setor industrial da Alemanha caiu de 48,4 em abril para 48,3 em maio. As informações são do Hamburg Commercial Bank e da S&P Global.
O indicador permanece abaixo do nível neutro de 50,0 — que separa crescimento de contração — pelo 35º mês consecutivo. Apesar disso, o panorama geral apontou alguns sinais encorajadores, segundo o economista-chefe do Hamburg Commercial Bank, Cyrus de la Rubia.
A produção industrial aumentou pelo terceiro mês seguido, e o avanço não se limitou a um único segmento, abrangendo bens de capital, bens intermediários e bens de consumo.
