Iochpe-Maxion (MYPK3) (Foto: reprodução/Seu Dinheiro)
Iochpe-Maxion (MYPK3) (Foto: reprodução/Seu Dinheiro)

A Iochpe-Maxion (MYPK3) adquiriu 50% da Polimetal, fabricante de rodas de alumínio localizada na Argentina, com o objetivo de aumentar a sua presença no país vizinho. Informações via Money Times.

De acordo com o documento enviado ao mercado nesta segunda-feira (3), o preço da aquisição será pago de maneira parcelada: US$ 3 milhões “na presente data”; US$ 3 milhões até novembro de 2026; e os US$ 7,5 milhões restantes de maneira parcelada nos termos do contrato de compra e venda de ações.

“A aquisição impulsionará a expansão das operações da Polimental na Argentina, fortalecendo sua capacidade de atender à crescente demanda por conteúdo local”, disse a companhia.

Também segundo a Iochpe-Maxion, a iniciativa está alinhada ao planejamento estratégico da companhia, “reforçando seu compromisso com o crescimento sustentável”.

A transação ainda vai passar pelo órgão de defesa de concorrência argentino, no prazo e forma assinalados pela legislação aplicável daquele.

Expansão na Argentina

No país vizinho, um dos principais ativos ligados ao grupo é a Maxion Montich S.A., localizada em Córdoba e comparada em 2011. A subsidiária é focada em chassis, longarinas e estampados para veículos comerciais e maquinaria agrícola.

Confiança da indústria cai pela sétima vez em 2025

O ICI (Índice de Confiança da Indústria) caiu 0,7 ponto no mês de outubro, para 89,8 pontos. Em médias móveis trimestrais, o índice recuou 1,7 ponto, para 90,2 pontos, disse o FGV Ibre. Dados foram divulgados nesta quarta-feira (29).

No oitavo mês do ano, 7 dos 19 segmentos industriais pesquisados pela sondagem registraram queda, refletindo a piora tanto nas avaliações sobre a atual situação quanto nas expectativas em relação aos próximos meses.

“Em outubro a confiança da indústria piorou pela sétima vez no ano, reforçando o sentimento de pessimismo no setor. Nas avaliações sobre o momento atual dos negócios, preocupa o alto nível dos estoques na maioria dos setores. Quanto ao futuro, o sentimento de pessimismo é notado em todas as categorias de uso, sobretudo nas produtoras de bens duráveis que são mais sensíveis aos reflexos da política monetária
contracionista”, comentou Stéfano Pacini, economista do FGV IBRE.