Investimentos em aumentar fluxo de caixa

ISA Energia vai investir R$ 14 bi em projetos de transmissão

Os investimentos em aumentar o fluxo de caixa também são uma forma de compensar o término do recebimento de uma indenização bilionária

Energia/ Foto: Canva
Energia/ Foto: Canva

A ISA Energia Brasil (TRPL4) vai investir R$ 9 bilhões até 2029 na finalização da construção de sete projetos de transmissão de energia até 2029, afirmou o CEO da companhia, Rui Chammas, em apresentação a analistas e investidores nesta terça-feira (12).

No total, a ISA Energia deve investir R$ 14 bilhões nos próximos cinco anos em projetos de transmissão. O aporte busca aumentar portfólio e manter fluxo de caixa para o futuro. Outros R$ 5 bilhões vão ser destinados a reforços e melhorias nas linhas e subestações já existentes.

Os investimentos em aumentar o fluxo de caixa também são uma forma de compensar o término do recebimento de uma indenização bilionária pela empresa, em 2028. A chamada RBSE está sendo paga em função da renovação antecipada de concessões feitas no passado.

Eletrobras (ELET3): Cade aprova joint venture com distribuidora de energia

Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou, sem restrições, a joint venture entre a Eletrobras (ELET3;ELET6) e a Gosolar Flutuantes para instalação de usinas solares flutuantes em reservatórios de hidrelétricas.

O acordo prevê a implementação de usinas em Sapucaia (RJ), Jequié (BA), Paulo Afonso (BA) e Sobradinho (BA). 

A Gosolar é subsidiária do grupo Goener Participações que atua no mercado de geração distribuída de energia.

“Como justificativa para a realização da operação, as requerentes explicam que está alinhada com os objetivos estratégicos do Grupo Eletrobras (ELET3; ELET6) de investir em soluções renováveis e de baixa emissão de gases de efeito estufa (GEE). Já para a Gosolar, a operação está em linha com sua atividade principal e representa uma boa oportunidade de capitalização”, disse o Cade.

Eletrobras (ELET3) mira custos PMSO de quase R$ 5,5 bi em 2026

O percurso de redução dos custos operacionais é o comprometimento atual da Eletrobras (ELET3), que busca atingir um nível de R$ 5,5 bilhões em 2026 para a linha de “Pessoal, Material, Serviços e Outros” (PMSO), disse o CEO, Ivan Monteiro nesta quinta-feira (7).

O executivo comentou sobre os planos de trabalho durante a teleconferência dos resultados trimestrais, ressaltando o processo de otimização da estrutura da Eletrobras que vem sendo realizado nos últimos anos, após a privatização. 

O CEO afirmou que a empresa de eletricidade mira encerrar este ano com custos PMSO abaixo de R$ 7 bilhões, reduzindo-os para R$ 6 bilhões em 2025 para chegar, enfim, a aproximadamente R$ 5,5 bilhões em 2026.