
O Itaú BBA atualizou as estimativas para a Prio (PRIO3) nesta sexta-feira (27). Petroleira continua sendo a top pick (preferida) do setor e preço-alvo foi ajustado de R$ 56 para R$ 62, com potencial de valorização de 48,1% sobre o fechamento da véspera.
Em relatório, o banco afirmou que o novo preço incorpora a aquisição de 100% do campo de Peregrino, que “consideramos altamente acretivo — com taxa interna de retorno (TIR) de 24%, considerando o petróleo a US$ 60 o barril — e estratégico para aumentar a resiliência do portfólio e mitigar a exposição a riscos de licenciamento”, escreveu a analista Monique Grecco em relatório, disse o MoneyTimes.
Em reação a isso as ações da junior oil dispararam e a Prio (PRIO3) foi a única do setor a fechar no positivo.
Hora de comprar PRIO3
Segundo a analista do Itau BBA, a Prio segue se destacando como um sólido gerador de caixa, mesmo com o barril de petróleo o R$ 60. “O ponto de equilíbrio da empresa de cerca US$ 35 o barril reforça sua resiliência em ambientes de preços de petróleo mais baixos”, disse Monique Grecco no relatório.
A estimativa do Itaú BBA é de que um rendimento de fluxo de caixa livre para o acionista de 23% em 2026 e 29% em 2027. O banco também considera que o fim do processo de licenciamento da Wahoo e a sua primeira produção de petróleo em abril de 2026, além de medidas de redução de custos em Peregrino, são os principais gatilhos para a valorização no curto prazo.
Sobre a produção de petróleo da Prio
O Itaú BBA estima que a Prio deve encerrar 2025 com uma produção de 110 mil barris por dia (bpd), o que representa uma queda de 122 mil bpd na comparação anual. Contudo, o cenário deve virar nos anos seguintes com o processo de fechamento faseado da aquisição de Peregrino ao longo do próximo ano.
Para 2026, o banco projeta um aumento de 144 mil barris por dia, que levaria a produção total a 188 mil bpd no ano. Para 2027, a estimativa é de produção de 212 mil bpd, alta de 153 mil bpd na base anual.
“A execução do cronograma de perfuração da empresa dependerá do momento das aprovações de licenças ambientais e da disponibilidade de sondas”, diz o relatório do Itaú BBA.