O CEO do JPMorgan Chase, Jamie Dimon, afirmou que sua relação com o bilionário da tecnologia Elon Musk passou por uma transformação positiva. “Elon e eu nos reconciliamos”, afirmou Dimon em entrevista à CNBC, durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.
“Elon e eu nos reconciliamos”, disse Dimon, de acordo com o InfoMoney. “Ele veio a uma de nossas conferências, [e] ele e eu tivemos uma conversa agradável e longa. Resolvemos algumas de nossas diferenças”, acrescentou.
Dimon também elogiou as empresas de Musk, incluindo a Tesla (TSLA34), a SpaceX e a Neuralink, e chamou Musk de “nosso Einstein”. O CEO do JPMorgan expressou sua inclinação em apoiar Musk e suas iniciativas, enfatizando a importância de colaborar com líderes inovadores do setor tecnológico.
A reconciliação acontece em um momento em que o JPMorgan decidiu retirar uma ação judicial contra a Tesla, movida em 2021. A ação tinha o objetivo de recuperar US$ 162,2 milhões em uma disputa relacionada a transações de warrants de ações. O conflito começou após Musk ter realizado declarações sobre a privatização da Tesla em 2018, o que levou o JPMorgan a ajustar o valor dos warrants.
JPMorgan eleva recomendação da Vivo (VIVT3) de venda para neutra
O JPMorgan divulgou recentemente um relatório no qual elevou a recomendação da Vivo (VIVT3) de venda para neutra, com um preço-alvo de R$ 46,00 para dezembro de 2025. A atualização foi fundamentada em preferências relativas e em potenciais impulsos adicionais previstos para este ano, em função da migração de concessão.
Após um acordo com os reguladores em 16 de dezembro de 2024, que viabilizou a migração da concessão de telefonia fixa em São Paulo para autorização, especialistas projetam que a Vivo obterá benefícios incrementais em 2025. Esses ganhos incluem receitas provenientes da venda de imóveis e cabos de cobre.
Contudo, o banco norte-americano reafirmou sua preferência pela Tim (TIMS3), recomendando compra para a companhia. A Tim negocia com um desconto significativo — 5,8 vezes o múltiplo Valor da Firma/Fluxo de Caixa Operacional estimado para 2025, em comparação a 8,3 vezes no caso da Vivo — e apresenta uma perspectiva de crescimento mais acelerado no Fluxo de Caixa Operacional, com um CAGR de 8,7% entre 2025 e 2028, contra 6,6% da Vivo.