Balanço

Lavvi (LAVV3), Helbor (HBOR3) e Trisul (TRIS3) divulgam dados do 4º tri

Companhias publicaram prévias operacionais na noite de segunda (20)

Fonte: Freepik
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A Lavvi (LAVV3) registrou vendas líquidas de R$1,4 bilhão no 4T24 (quarto trimestre de 2024), o que representa um crescimento de 97% em relação ao 4T23. No acumulado de 2024, as vendas alcançaram R$2,5 bilhões, um aumento de 115% em comparação ao ano anterior.

Os lançamentos totalizaram R$1,7 bilhão no trimestre. O índice de VSO (vendas sobre oferta) foi de 36% no trimestre e 60% no ano, refletindo a forte absorção dos lançamentos, as informações foram apuradas pelo portal Money Times.

A empresa apresentou uma produção de caixa de R$92 milhões no trimestre e R477 milhões no ano, enquanto a geração de caixa ajustada (ex-terrenos) foi de R$349 milhões em 2024.

Trisul (TRIS3)

As vendas líquidas % trisul totalizaram R$746,3 milhões, um acréscimo de 129,1% em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior. No acumulado do ano, as vendas líquidas em porcentagem da Trisul totalizaram R$1,683 bilhão, crescimento de 44,2% em coparação ao mesmo período do ano anterior.

Helbor (HBOR3)

As vendas brutas totais no trimestre atingiram R$ 571,6 milhões, um aumento de 34,2% na comparação com o 4T23 e 15,7% em relação ao 3T24.


Já as vendas brutas parte Helbor representaram 64,6% do 4T24, um aumento de 43,2% quando comparado com o 4T23 e 33,5% em relação ao 3T24.


A velocidade de vendas medida pelo VSO (Venda Sobre Oferta) Total no 4T24 foi de 21,2%, aumento de 8,0 p.p. (pontos percentuais) em comparação com o 4T23 e 2,2 p.p. quando comparado com o 3T24.

Construtoras: insumos elevados pressionam futuro lucrativo

Reversões de prejuízos e saltos nos lucros acompanharam os resultados do segundo trimestre deste ano para as construtoras listadas na B3. No entanto, mesmo mostrando esforço em se recuperar dos estragos da pandemia, os custos de matérias-primas e mão de obra aparecem como desafios para os negócios.

Os conflitos geopolíticos, sobretudo a guerra na Ucrânia, aparecem como os principais vilões na inflação das matérias-primas do setor de construção, a exemplo do cobre, cimento e aço.

Problemas nas cadeias de suprimentos, ainda afetadas pela pandemia e por eventos climáticos, também aumentaram os preços, o que pressiona a margem de lucro das construtoras, explicou Jonata Tribioli, especialista em mercado imobiliário e diretor de operações da Neoin, em resposta ao BP Money.

“No Brasil, a desvalorização do real encareceu os insumos importados, piorando a situação”, prosseguiu. No acumulado de 2024, o dólar já valorizou mais de 13% sobre o real.

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