Lojas Renner (LREN3) (Foto: reprodução/Itajaí Shopping)
Lojas Renner (LREN3) (Foto: reprodução/Itajaí Shopping)

A Lojas Renner (LREN3) apurou lucro líquido de R$ 279,4 no terceiro trimestre de 2025, avanço de 9,4% ante o mesmo período de 2024. Balanço da rede de varejo foi divulgado na noite desta terça-feira (6). Informações da Reuters, via Money Times.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações, na sigla em inglês) ajustado da companhia foi de R$ 594 milhões, crescimento de 2,9% na mesma base comparativa.

Ambos os resultados bateram as expectativas dos analistas, segundo dados da LSEG, que esperavam lucro líquido de R$ 254,9 milhões e Ebitda de R$ 551,9 milhões.

Os papéis da companhia terminaram o dia com forte queda de 5,82%, cotados a R$ 14,56.

No período entre o início de julho e o fim de setembro, a companhia registrou alta de 3,1% nas vendas mesmas lojas, aberta há pelo menos 12 meses, ante crescimento de 11,5 no terceiro trimestre do ano passado.

A receita líquida foi de R$ 3,08 bilhões, 4,2% a mais que o faturamento de um ano antes. A expectativa média dos analistas era de R$ 3,66 bilhões.

Relembre: JPMorgan reduz preço-alvo de ações da Lojas Renner (LREN3)

Os analistas do banco JPMorgan reduziram o preço-alvo das ações das Lojas Renner (LREN3) de R$ 22 para R$ 20 em um relatório enviado aos clientes nesta quarta-feira (20).

A recomendação permanece em Overweight, o equivalente para Compra, graças a um múltiplo preço sobre lucro (P/L) de 9,6x estimado para 2026, disse o Investing.com.

“3º tri mais lento pela frente, mas fundamentos ainda sólidos”, projetam os analistas do banco americano em título do relatório, que não veem um cenário de alto crescimento para a varejista de moda. As novas projeções indicam um recuo do lucro por ação (LPA) para 7%/8%, ficando cerca de 5% abaixo do consenso do mercado para 2026. “Ainda assim, seguimos vendo um potencial de valorização atrativo de +25%”, disse o JPMorgan.

Na avaliação do banco, “existe uma boa combinação entre expansão do lucro por ação (CAGR de 12% estimado para 2024-2029) e espaço adicional para retornos consistentes de caixa aos acionistas (dividendos + recompra de ações) — com yield projetado de 8% em 2026 e CAGR de dividendos por ação de +15% em 5 anos”.

O banco ponderou que o novo modelo operacional, com uma estrutura de logística e cadeia de suprimentos mais ágil, deve continuar sustentando um fluxo de caixa livre (FCF) sólido e resiliente.