A marca produtora de tênis Vert anunciou, nesta quinta-feira (21), a mudança de nome para Veja. A nova nomenclatura, na verdade, já é utilizada no resto do mundo e chega agora ao Brasil.
Em 2013, quando chegou ao Brasil, a marca adotou o nome Vert em resposta aos desafios legais, já que Veja já estava registrada. Dez anos depois, os sócios decidiram alterar a nomenclatura para igualá-la ao resto do mundo.
Sébastien Kopp, sócio fundador da marca, em entrevista à Forbes, garante que, apesar da mudança de nome, “a qualidade e o local de fabricação permanecem o mesmo”.
Antes da alteração no nome da marca, Kopp afirma que a Vert e a Veja sempre foram iguais, exceto pelas colaborações internacionais que não vinham para o Brasil, devido à nomenclatura diferente.
Para celebrar este a mudança, a VEJA reintroduz seu primeiro tênis, o Volley. O produto foi lançado em 2005, no Palais de Tokyo em Paris,e é inspirado no vôlei brasileiro dos anos 70.
Cerca de 14 milhões de pares da marca já foram comercializados ao longo de sua história. Hoje, os tênis da VEJA são vendidos em mais de 100 países nos continentes europeu, asiático, na América do Norte e América do Sul.
Veja atua sem publicidade, estoque e investidores
A marca de tênis franco-brasileira conta com cerca de quinhentas pessoas e atua sem publicidade, estoque e investidores. À Forbes, o sócio-fundador da Veja contou que, devido a isso, a empresa funciona “sem hipocrisia”.
“Não se trata apenas do dinheiro. Trata-se do que você faz e do que dá sentido ao que você faz. Não temos investidores, então somos livres para fazer o que queremos, de uma maneira muito cuidadosa, respeitando os envolvidos em todas as etapas do processo. Tudo faz muito sentido. Talvez outras empresas tenham perdido essa essência ao longo do caminho”, disse Kopp em entrevista.